O perigo das baterias de celulares

Pilhas, telefone sem fio, agenda eletrônica e baterias de telefone celular representam um risco ambiental se descartados de maneira inadequada. Desde julho de 2000, entrou em vigor uma norma do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama- Resolução n% 257 de 30 de junho de 1999) que atribuiu aos fabricantes a responsabilidade sobre o material tóxico que produzem.
Dependendo do tempo de uso do aparelho celular, assim como as demais pilhas, as baterias acabam enfraquecendo e devem ser substituídas por uma nova, mas muitas vezes as pessoas não sabem o que fazer com elas.
O proprietário de uma loja de telefonia celular que também é engenheiro elétrico, Marcelo Lustosa Jullek, explicou que a empresa recolhe as baterias que as pessoas devolvem à loja, já que o fabricante é o responsável pelo material. "Elas devem ficar em recipientes de plástico, porque caso elas vazem, o material não tem perigo de explosão porque não estão em contato com outros materiais metálicos", explicou. "É muito perigoso ficar com essas baterias em casa, porque as pessoas nunca sabem se elas ainda têm carga, podem até explodir", acrescentou.
A maneira correta de destinação de baterias e celulares e determinadas pilhas pode ser a reciclagem e a destruição térmica, variando ao material de composição dos produtos que podem ser compostas de chumbo, cádmio, mercúrio e outros. Portanto, as empresas de telefonia celular fazem o recolhimento das baterias, e posteriormente a destruição da maneira mais viável.
O engenheiro agrônomo da empresa Agro Ambiental, Adriano Abdnur, informou que somente no Brasil, a produção de pilhas e baterias é de 670 milhões por ano, e a maneira errada de dar fim às baterias pode ser prejudicial à saúde. "O destino das baterias no solo e água é perigoso e pode causar distúrbios metabólicos". Os distúrbios podem levar a osteoporose, disfunção renal, doenças cardíacas, dores de cabeça, anemia, depressão e problemas pulmonares.
Fonte: Diário de Guarapuava
http://www.viaseg.com.br/noticia/4191-seguranca__o_perigo_das_baterias_de_celulares.html