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sexta-feira, 21 de maio de 2010

O personagem do mundo ''Barão do Rio Branco"

Breve biografia de um dos maiores diplomatas da história do Brasil



Material exclusivo para pesquisa em sala de aula
fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=KVUz7MBxxbs

sábado, 15 de maio de 2010

Lamentável incêndio destrói amostras no Instituto Butantã

SÃO PAULO - Um incêndio ocorrido na manhã deste sábado, 15, no laboratório de répteis do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, destruiu milhares de espécimes de cobras e de aracnídeos, incluindo exemplares ainda não descritos pelos cientistas. Nenhum dos animais estava vivo.




Toda a coleção de cobras do Butantã - um total de aproximadamente 85 mil exemplares, a maior coleção do mundo de animais da região tropical - foi perdida no incêndio. Centenas de espécimes desses répteis que haviam sido coletadas pelos biólogos ainda não haviam sido descritas. Entre os aracnídeos - em especial aranhas e escorpiões -, a perda foi de cerca de 450 mil espécimes, das quais milhares ainda não tinham sido descritas pelos cientistas do instituto.

Saiba como ocorreu,causas e os prejuisos  em;
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,incendio-no-instituto-butantan-e-debelado-em-uma-hora-e-meia,552220,0.htm

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A campanha contra gripe H1N1 continua


O Ministério da Saúde está com a Campanha de Vacinação contra Influenza H1N1.


E para conseguir a difícil meta de vacinar 91 milhões de pessoas, precisamos da ajuda de todos.

Por isso, envio o nosso material de campanha para que, caso haja interesse, possa divulgá-lo.



Para colocar o selo da campanha em seu blog:

http://www.vacinacaoinfluenza.com.br/site/conteudo/blog.asp




quarta-feira, 5 de maio de 2010

Greve geral grega termina com três mortos

 A capital grega viveu um dia de violência, com milhares de pessoas a protestar contra as anunciadas medidas de austeridade. As três vítimas mortais, duas mulheres e um homem, foram atingidas nas instalações de um banco em Atenas. Não se sabe ainda se morreram sufocados ou queimados pelos explosivos atirados pelos manifestantes.


Os manifestantes gregos não aceitam o plano de salvação da economia e culpam os governantes por terem mentido sobre a situação económica do país. A greve geral fora convocada para combater o pacote de medidas de austeridade apresentado ao parlamento pelo Governo, como contrapartida para a ajuda da União Europeia e do FMI, no montante de 110 mil milhões de euros.


Entre essas medidas, era especialmente posto em causa o corte do 13º e do 14º mês e o aumento da idade de reforma.

Citado pela cadeia de televisão qatariana Al Jazeera, o dirigente sindical Spyros Papaspyros afirmava que "há muitas outras coisas que [o governo] pode fazer antes de ir tirar dinheiro a um reformado que ganhe 660 euros por mês"


A manifestação foi a maior desde o ano passado e terá mobilizado, consoante os cálculos, entre 27.000 e 40.000 trabalhadores. Os manifestantes gritavam "Não se metam connosco" ao longo do seu percurso.


Os bancos e as repartições de finanças foram alguns dos edifícios escolhidos para ataques pela ala mais radical e violenta dos manifestantes. Cocktails molotov foram atirados até contra a polícia, que respondeu com granadas de gás lacrimogéneo e pimenta.

Devido a esta onda de violência, a polícia de Atenas foi colocada em "estado de alerta geral".

Georges Papandreou repudia actos homicidas

Na capital da Grécia viveram-se hoje situações de vandalismo por parte de manifestantes que foram para a rua encapuzados, de forma a dificultarem a identificação policial.

No Parlamento o primeiro-ministro Georges Papandreou falou de actos homicidas. Papandreou considerou também que o que está a acontecer no país revela bem onde podem conduzir as governações irresponsáveis do passado. Do exterior, manifestantes chamaram ladrões aos deputados.

É contra a classe política em geral que os gregos se revoltam, considerando que a factura da crise vai ser paga maioritariamente pela classe média num país onde a fuga ao fisco é considerável e a corrupção substancial.

Cortes drásticos

Para evitar a bancarrota a Grécia anunciou redução dos gastos do Estado, entre as quais as pensões e aumento dos impostos, mas os funcionários públicos rejeitam as medidas que deverão ser aprovadas pelo Parlamento grego no final da semana.

Na Europa a situação está ser encarada com receio e apreensão, mas na Zona Euro é difícil dizer que o buraco orçamental grego era desconhecido. Os gregos mascararam os números e o Estado continuou a gastar.


Esse é um dos entraves em análise no Parlamento alemão, com boa parte da opinião pública a não concordar com a ajuda à Grécia.

A chanceler Angela Merkel tenta por isso convencer os deputados com o argumento de que é a Europa que está em jogo.


Se o pacote de ajuda for aprovado, a Alemanha paga a fatia de leão à Grécia, um país que poderá estar durante as próximas semanas em constante greve geral, com a rejeição dos gregos à austeridade que se avizinha.

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Greve-geral-grega-termina-com-tres-mortos.rtp&article=341839&layout=10&visual=3&tm=7

MAIS NOTÍCIAS

http://www.fxclub.com.pt/forum/showthread.php?t=5414

domingo, 2 de maio de 2010

GUERRA - POR QUE E PARA QUÊ?

Leia e entenda as razões que levam duas nações a se envolverem em conflitos armados

Guerra dos Cem Anos, Guerra da Secessão Americana, Guerra da Tríplice Aliança, Primeira e Segunda Grandes Guerras Mundiais, Guerra do Vietnã,



Existem leis para a guerra?

Da mesma forma que, se você tiver um problema sério com outra pessoa, a polícia será chamada e vocês serão julgados por um tribunal, as nações também devem satisfações à comunidade internacional pelo que fazem. Normalmente, o órgão responsável por julgá-las é a Organização das Nações Unidas, a ONU, que pode autorizar o início de uma guerra, se julgar que um dos países está cometendo algum tipo de crime, ou proibi-la, se considerar que existem outros meios para resolver o problema.



Iniciada a guerra, a comunidade internacional também vai acompanhá-la para saber se algum dos lados está deixando de cumprir alguma lei que protege os civis, os prisioneiros de guerra e o patrimônio público e histórico. Alguns já devem ter ouvido falar da Convenção de Genebra, que é o principal documento que trata assunto, reunindo várias leis a respeito. Ao fim do conflito, quem deixou de cumprir o que está previsto nessas leis deve ser julgado e condenado, como criminoso de guerra.



Que tal alguns exemplos dessa convenção? O soldado que é aprisionado pelas forças adversárias é considerado um prisioneiro de guerra. Um prisioneiro é bem diferente de um preso comum, que está na cadeia por ter matado, roubado, participado do tráfico de drogas ou por ser corrupto. Ele simplesmente estava defendendo seu país, por uma causa que considerava justa. Dessa forma, deve ser tratado com dignidade, não pode receber maus tratos, deve ser protegido da fúria de algumas pessoas que queiram se vingar de algum possível mal que tenha sofrido e deve, terminada a guerra, ser devolvido à nação de origem para continuar sua vida normal e colaborar, como cidadão, na reconstrução de seu país.



Os civis -- e aí se incluem a imprensa, as pessoas dos diversos órgãos que integram a ONU e as várias organizações não-governamentais (ONGs) -- também devem ser protegidos e não podem ser alvos planejados de bombardeios. Quando o conflito chega até às cidades, é difícil diferenciar o militar do civil, mas os dois adversários devem tomar os cuidados necessários para não cometer nenhum crime de guerra.


Quais são as estratégias usadas na guerra?

Só depois que os políticos têm certeza de que seus povos querem a guerra e a declaram é que a palavra é passada aos generais. Para os militares, é importante saber qual o objetivo da guerra e quais são os limites do uso das armas, já que seu uso ilimitado pode, por um lado, acelerar o final do conflito, mas, por outro, causar muito mais vítimas e danos que o necessário. Os políticos é que definem isso. Para acelerar o final da Segunda Guerra Mundial -- que durou de 1939 a 1945 --, o presidente dos Estados Unidos autorizou o uso da bomba atômica contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão.

Cada guerra tem suas estratégias. Às vezes, a forma de conquistar o objetivo é atingir diretamente as forças armadas inimigas, e aí os militares se enfrentam abertamente no campo de batalha, buscando a decisão militar. Filmes sobre a Segunda Grande Guerra -- como O resgate do soldado Ryan e Além da linha vermelha --, mostram muitas batalhas desse tipo.

Outras vezes, quando um dos adversários é imensamente mais forte, a melhor maneira de ganhar é desgastá-lo e prolongar bastante a guerra, fazendo com que a população que o apoiava no início mude de opinião e pressione os políticos a chamarem os soldados de volta para casa. É a chamada guerra de guerrilhas. Foi assim que os vietnamitas ganharam, em 1973, a Guerra do Vietnã, mostrando aos americanos a dura realidade da guerra, e fazendo com que eles se cansassem e pedissem o fim do conflito. Isso também ocorreu em 1979, quando os russos ocuparam o Afeganistão, sendo expulsos, depois de muitos anos, pelos afegãos, apoiados, naquela época, pelos americanos.

A guerra é feita no ar, no mar, na terra, nas ondas eletromagnéticas e na mídia (televisão, internet, jornais e revistas). É importante ganhar em todos esses espaços. A força aérea procura dominar os ares e, lá de cima, bombardear os objetivos na terra e no mar. A marinha, por sua vez, busca ganhar os espaços no mar e, lá dos navios, lançar mísseis e aviões para acertar os alvos no chão. Na terra, os tanques, quando o terreno permite, e a infantaria a pé, em lugares como cidades e selvas, avançam para conquistar os objetivos importantes. A guerra prossegue pelo domínio das ondas eletromagnéticas, por onde são transmitidas as informações e as ordens. Por último, as imagens e as notícias conquistam os corações e mentes da população do mundo inteiro e influenciam a opinião pública que, como vimos antes, tem uma grande força para autorizar, ou não, a guerra.

Como a guerra termina?

A guerra termina de várias formas.

A primeira delas é quando o objetivo do atacante é alcançado e o defensor já não pode reagir. Na Primeira Guerra do Golfo, em 1991, foi assim. Após a invasão do Kuwait pelo Iraque, a ONU autorizou que uma aliança de nações restabelecesse a ordem na região. As forças internacionais, lideradas pelos Estados Unidos, atacaram, cercaram e destruíam grande parte do exército iraquiano e este se rendeu. O conflito terminou com a retirada dos invasores iraquianos do vizinho Kuwait.

Outra situação que costuma por fim a uma guerra é quando os políticos julgam que o preço que o país está pagando com o ataque é mais alto do que o objetivo do conflito. A Guerra entre o Irã e o Iraque, na década de 1980, terminou mais ou menos assim. O Iraque começou o conflito, mas perdeu as forças e a guerra acabou sem que nenhum dos lados conseguisse impor sua vontade ao outro. Curioso é que, naquela guerra, os Estados Unidos e a Inglaterra apoiavam o Iraque, que já era governado por Saddam Hussein.

E o Brasil? Também pode entrar em guerra?

Devemos, sim, estar preparados para conflitos desse tipo. O povo brasileiro não deseja a guerra. E assim está escrito na nossa Constituição. Somos um povo pacífico. No entanto, o Brasil tem que estar preparado para participar delas, pois possui imensas riquezas naturais, como minérios, petróleo, água, a maior floresta do mundo e outras coisas que despertam a cobiça de muitos países. Além disso, temos cerca de 15 mil quilômetros de fronteira e 8 mil quilômetros de litoral para proteger. Não devemos nos esquecer que toda essa riqueza inestimável foi herdada de nossos antepassados, que a conquistaram e mantiveram a custa de muito sacrifício.

Por isso é que a sociedade brasileira deve estar atenta para a necessidade de possuir forças armadas capazes, bem equipadas e bem treinadas. O poder dessas forças armadas não pode ser menor nem maior do que o Brasil precisa para manter-se soberano, continuar dono do seu patrimônio e poder transmitir ao mundo suas decisões. Elas também existem para dar condições aos nossos políticos de dizerem "não" a qualquer outro país, quando seus objetivos sejam contra os interesses do povo brasileiro



André Luis Novaes Miranda,

Ciência Hoje das Crianças 137, julho 2003

Tenente-Coronel de Infantaria,

Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

http://www.geografiaparatodos.com.br/index.php?pag=sl8