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terça-feira, 31 de março de 2009

79% dos professores estão insatisfeitos

Só 21% dos professores brasileiros que trabalham em escolas públicas estão totalmente satisfeitos com a profissão. É o que mostra pesquisa inédita feita pelo Grupo Ibope, a pedido da Fundação Victor Civita. Foram ouvidos 500 docentes da rede pública de ensino das capitais de todos os Estados. A instabilidade financeira é um dos principais fatores que levam ao descontentamento da categoria com o trabalho. Apenas 32% dos professores afirmam tê-la conquistado, mas 90% deles a consideram condição fundamental para ter boa qualidade de vida.

Segundo o professor Celso Favaretto, da Faculdade de Educação da USP, que teve acesso aos dados, muitos professores da rede pública têm de dar aulas em duas ou mais escolas para receber um salário razoável. “Além disso, as condições de trabalho são precárias, há salas de aulas lotadas. Essa insatisfação do professor com o trabalho está relacionada com uma má gestão de todo o sistema escolar.” Favaretto aponta outras aparentes contradições no discurso dos professores: 90% afirmam ter boa didática de ensino, mas, 70% dizem ver na falta de motivação dos alunos o principal problema em sala de aula.

“Acredito que afirmar ter boa didática de trabalho seja um discurso de defesa do professor, mas, se realmente tivessem, não teriam alunos desmotivados. Esses docentes possivelmente também não tiveram boa formação inicial.” A pesquisa comprova a constatação do especialista: 64% dos professores avaliam a formação que tiveram como boa ou excelente. Contudo, 49% admitem que essa mesma formação os preparou pouco para a atuação em sala de aula.

O salário de um professor da rede estadual em início de carreira é de R$ 1.295,76 para uma jornada de 30 horas semanais (considerando piso e gratificações). O professor de matemática Tomé Gomes Ferraz, de 49 anos, 24 de profissão, não está totalmente satisfeito com o pouco mais de R$ 2,8 mil que ganha trabalhando três períodos em quatro escolas públicas. “Gostaria de trabalhar em uma só, ter tempo para estudar mais”, diz.

Para David Saad, diretor-executivo da Fundação Victor Civita, a má qualidade da educação brasileira e a insatisfação do professor não estão relacionadas apenas a remuneração. “O professor também tem de entender sua responsabilidade sobre o aprendizado.”

(O Estado de S. Paulo)
http://aprendiz.uol.com.br/content/chislosleb.mmp
Esta notícia foi publicada pelo portal aprendis em 06/11/2007
veja se algo mudou?

sábado, 28 de março de 2009

Como funcionam o Nafta, o Mercosul e a UE

O poder econômico mundial se encontra dividido em vários pólos. Os principais são Estados Unidos, Japão e União Européia. Aí se encontram os oito países responsáveis pelas principais decisões econômicas mundiais: o G-8 (Grupo dos Oito).

Inicialmente chamado de G-7, este grupo, que reúne os países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália), produz sozinho mais da metade de toda a riqueza e é responsável pelas principais deliberações sobre a política econômica e monetária internacional.

No final dos anos de 1990 o G-7 integrou a Rússia (G-8) e este país passou a participar das principais decisões econômicas mundiais. Importante lembrar que a China, apesar de sua importância econômica, não faz parte desse grupo de países.

A globalização se consolidou com a abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial. As disputas acirradas no âmbito do mercado global, entre empresas e países, favoreceram a formação de blocos econômicos regionais. Através destes blocos formam-se alianças econômicas numa "guerra" de mercado, em que os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas.

Veja quais são os principais blocos mundiais que já existiram ou ainda existem:
Origem do processo
A formação de blocos econômicos regionais em modalidades semelhantes às existentes no mundo atual ocorreu, pela primeira vez, próximo ao final da 2ª Guerra Mundial, com a criação do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Após a guerra, a idéia de integração econômica baseada em uma economia supranacional começou a ganhar força na Europa Ocidental.

Diante da perspectiva de concorrer com os Estados Unidos, fazer frente ao crescimento da União Soviética e reduzir o risco de os nacionalismos provocarem novos conflitos, os países europeus firmaram uma série de acordos com o objetivo de unir o continente, reestruturar, fortalecer e garantir a competitividade de suas economias.

Posteriormente, a experiência européia foi estendida a outros continentes e foram desenvolvidas várias iniciativas de integração regional. Entretanto, a única que teve permanência e consistência em suas ações foi a Comunidade Econômica Européia (CEE), transformada em 1992 em União Européia (UE).
Modalidades de integração regional
Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em:
• Zona de preferência tarifária - é o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração);
• Zona de livre comércio - reúne os países através de acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias. O principal exemplo é o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México;
• União aduaneira - é um estágio mais avançado de integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum) para o comércio internacional fora do bloco. A união aduaneira exige que pelo menos 85% das trocas comerciais estejam totalmente livres de taxas de exportação e importação entre os países-membros. Apesar de abrir as fronteiras para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de trabalhadores. O principal exemplo é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador são países associados ao Mercosul, ou seja, participam do livre comércio, mas não da união aduaneira;
• Mercado comum - visa à livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. O único exemplo é a União Européia, que, além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão-de-obra, capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros. A UE é formada por 27 membros, após a adesão de 10 novos países, em maio de 2004. Em 2007, incluíram-se também Romênia e Bulgária na União Européia;
• União econômica e monetária - é formada pelos países da União Européia, que, em 1º de janeiro de 2002, adotaram o euro como moeda única. Apenas 13 países pertencem à zona do euro: Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Grécia, Espanha e Eslovênia.
Vantagens e desvantagens
Em todas as modalidades de integração supranacional, ocorre a redução ou eliminação das tarifas ou impostos de importação entre os países-membros. Por isso, os países que integram esses blocos (zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum ou união econômica e monetária) adotam, logo de início, a redução das tarifas de importação de várias mercadorias.

Neste sentido, os acordos de integração econômica trazem uma série de conseqüências para as empresas e a população dos países que integram estes blocos. Os consumidores podem se beneficiar dos produtos mais baratos que entram no país. No entanto, muitos desses consumidores podem ser prejudicados com o desemprego, em virtude da falência ou diminuição da produção das empresas nas quais trabalhavam, pois muitas delas não conseguem concorrer com os produtos mais baratos que vêm dos outros países com os quais são mantidas alianças.

Dessa forma, no âmbito das empresas e da sociedade num país que compõe um bloco, há ganhadores e perdedores. Mas, apesar dessas implicações, os blocos econômicos, de modo geral, têm atuado sem que haja maior participação da sociedade nas decisões. Estas são tomadas pelos governantes e pela elite econômica. No caso da UE, decisões mais importantes, na maioria dos países, são tomadas após consulta à população através de plebiscitos. Exceção à UE, não é este processo que ocorre no resto do mundo.
http://educacao.uol.com.br/geografia/blocos-economicos.jhtm

quarta-feira, 25 de março de 2009

Um momento para uma ação global

Nós estamos vivendo um momento de desafios econômicos globais que não podem ser resolvidos por meias medidas ou esforços isolados de um único país. Agora, os líderes do G20 têm a responsabilidade de realizar ações ousadas, abrangentes e coordenadas não apenas para impulsionar a recuperação, mas também lançar uma nova era de compromisso econômico para impedir que uma crise como esta venha a acontecer de novo.

Ninguém pode negar a urgência da ação. Uma crise de crédito e de confiança se alastrou além das fronteiras, com consequências para cada canto do mundo. Pela primeira vez em uma geração, a economia global está sofrendo retração e o comércio está encolhendo. Trilhões de dólares foram perdidos, bancos pararam de emprestar e dezenas de milhões perderão seus empregos em todo o mundo. A prosperidade de cada país está ameaçada, juntamente com a estabilidade dos governos e a sobrevivência das pessoas nas partes mais vulneráveis do mundo.

De uma vez por todas, nós aprendemos que o sucesso da economia americana está inseparavelmente ligado à economia mundial. Não há uma separação entre a ação que restaura o crescimento no interior de nossas fronteiras e uma ação que o apoia fora delas. Se as pessoas em outros países não puderem gastar, os mercados secarão -nós já estamos vendo a maior queda nas exportações americanas em quase quatro décadas, o que resulta diretamente em perda de empregos americanos. E se continuarmos permitindo que instituições de todo o mundo atuem de forma temerária e irresponsável, nós continuaremos presos em um ciclo de bolhas e estouro delas. Este é o motivo para o futuro encontro de cúpula de Londres ser diretamente relevante para nossa recuperação doméstica.

Minha mensagem é clara: os Estados Unidos estão prontos para liderar e podemos pedir aos nossos parceiros que se juntem a nós com um senso de urgência e propósito comum. Muito trabalho importante já foi feito, mas ainda resta muito mais. Nossa liderança se baseia em uma premissa simples: nós agiremos de forma ousada para retirar a economia americana da crise e reformar nossa estrutura regulatória, e estas ações serão reforçadas por ações complementares no exterior. Por meio de nosso exemplo, os Estados Unidos podem promover uma recuperação global e reconstruir a confiança ao redor do mundo; e se a Cúpula de Londres ajudar a estimular uma ação coletiva, nós poderemos promover uma recuperação segura e futuras crises poderão ser evitadas.

Nossos esforços devem começar com uma ação rápida para estimular o crescimento. Os Estados Unidos já aprovaram a Lei de Reinvestimento e Recuperação Americana -o esforço mais dramático em uma geração para estimular a criação de empregos e estabelecer a base para o crescimento. Outros membros do G20 também buscaram um estímulo fiscal e estes esforços devem ser robustos e sustentados até que a demanda seja restaurada. Ao prosseguirmos, devemos adotar um compromisso coletivo de encorajar o livre comércio e o investimento, resistindo ao mesmo tempo ao protecionismo que aprofundaria esta crise.

Segundo, nós devemos restaurar o crédito do qual dependem as empresas e os consumidores. Em casa, nós estamos trabalhando agressivamente para estabilizar nosso sistema financeiro. Isto inclui uma avaliação honesta dos balancetes de nossos grandes bancos, o que levará diretamente aos empréstimos que podem ajudar os americanos a comprarem bens, permanecerem em seus lares e expandirem seus negócios. Isto será amplificado pelas ações dos nossos parceiros do G20. Juntos, poderemos adotar uma estrutura comum que insista na transparência, na responsabilidade e na preocupação com a restauração do fluxo de crédito que é vital para o crescimento da economia global. O G20, juntamente com instituições multinacionais, pode fornecer o financiamento ao comércio, ajudando a aumentar as exportações e criar empregos.

Em terceiro lugar, temos a obrigação econômica, moral e de segurança de estender a mão aos países e aos povos que enfrentam o maior risco. Se lhes dermos as costas, o sofrimento causado por esta crise se agravará e nossa própria recuperação será retardada, porque os mercados para os nossos produtos encolherão ainda mais e outros empregos americanos serão perdidos. O G20 deve oferecer rapidamente os recursos para estabilizar os mercados emergentes, impulsionar substancialmente a capacidade de ajuda de emergência do Fundo Monetário Internacional e ajudar os bancos de desenvolvimento regional a acelerar os empréstimos. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos financiarão novos e importantes investimentos na área de segurança dos alimentos, que permitam aos mais pobres enfrentar os dias difíceis que virão.

Embora essas medidas possam nos ajudar a sair da crise, não podemos buscar um retorno ao status quo. Devemos pôr um fim à especulação temerária e aos gastos superiores aos nossos recursos, aos créditos podres, aos bancos excessivamente alavancados e à falta de supervisão que nos condena a bolhas que inevitavelmente estourarão. Somente uma ação internacional coordenada poderá impedir que sejam assumidos os riscos irresponsáveis que causaram esta crise. Por isso eu prometi aproveitar essa oportunidade para promover reformas abrangentes em nossa estrutura de regulamentação e supervisão.

Todas as nossas instituições financeiras -em Wall Street e no mundo- precisam de uma forte supervisão e normas ditadas pelo senso comum. Todos os mercados devem ter normas de estabilidade e um mecanismo de transparência. Uma forte estrutura de exigências de capital protegerá contra as crises futuras. É preciso combater os paraísos fiscais no exterior e a lavagem de dinheiro. Normas rigorosas de transparência e responsabilidade terão de conter os abusos e os dias de remunerações absurdas devem acabar. Em vez de uma colcha de retalhos de esforços que permitam uma corrida ao ponto mais baixo, devemos proporcionar incentivos claros de bom comportamento que estimulem uma corrida ao topo.

Sei que os Estados Unidos carregam sua parcela de responsabilidade pelo caos que todos enfrentamos. Mas também sei que não temos de escolher entre um capitalismo caótico e impiedoso e uma economia dirigida por um governo opressor. Esta é uma falsa escolha que não serve ao nosso povo e nem a povo nenhum. Esta reunião do G20 proporciona um fórum para um novo tipo de cooperação econômica mundial. Este é o momento para trabalharmos juntos para restaurar o crescimento sustentado que só se tornará possível com mercados abertos e estáveis que explorem a inovação, apoiem o empreendedorismo e promovam as oportunidades.

Os países do mundo possuem interesses uns nos outros. Os Estados Unidos estão prontos para aderir aos esforços globais em prol da criação de novos empregos e do crescimento sustentável. Juntos, poderemos aprender as lições desta crise e forjar uma prosperidade duradoura e garantida para o século 21.

* Barack Obama é o presidente dos Estados Unidos. Este artigo foi escrito para o "Global Viewpoint".

Tradução: George El Khouri Andolfato #uolcelular { clear: both; margin:1.5em 0 0 0; font-size:0.8em; } #uolcelular h3 { background:#efefef;color:#000;font:bold 1.1em
http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/03/25/ult1859u807.jhtm

segunda-feira, 23 de março de 2009

Longe do fim

O aumento da expectativa de vida tem levado à questão se estamos próximos do limite máximo para a idade dos seres humanos. Na verdade, todas as tentativas de se estabelecer tais limites foram ultrapassadas rapidamente. Em 1928, Louis Dublin avaliou em 64,75 anos a idade máxima do ser humano. Mas ele não sabia que a Nova Zelândia (desconsiderados os nativos maoris) já tinha ultrapassado essa marca na sua própria época. Em 1990, S. J. Olchansky, B. A. Carnes e C. Cassel, da Universidade de Chicago, afirmaram que a expectativa de vida não deveria ultrapassar os 35 anos para pessoas já com 50 anos (ou seja, pessoas com 50 anos deveriam viver no máximo até os 85, em média). Seis anos depois, essa marca era superada pelas mulheres japonesas.
Isso ajudou os pesquisadores Jim Oeppen, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), e James Vaupel, do Instituto Max Planck para Pesquisa Demográfica, na Alemanha, a negar as tentativas de se estabelecer limites para a idade máxima do ser humano e a concluírem que ainda estamos longe do limite do crescimento da expectativa de vida. Além disso, eles apontam, em um artigo publicado na revista Science de 10 de maio, que a expectativa de vida vem crescendo mais ou menos linearmente de 1840 para cá. Se estivéssemos perto do limite, essa linha deveria já ter começado a se curvar, mas não há sinais disso nos dados dos dois cientistas.
Os autores comentam que a crença em "limites iminentes" para a expectativa de vida tende a distorcer as decisões sobre seguros sociais em nível público e privado. "As previsões da expectativa de vida são usadas para determinar futuras pensões, seguros de saúde e outras necessidades sociais", afirmam, no artigo da Science. "Um aumento de uns poucos anos na expectativa de vida pode produzir grandes mudanças no número de idosos e muito idosos, aumentando substancialmente suas necessidades." Segundo os autores, as previsões oficiais acabam dando aos tomadores de decisões motivos para postergar ajustes nos seguros sociais.
Veja : - O mundo envelhecido
- Mortalidade infantil
- Previdência sobrecarregada
- Gráficos
http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/env16.htm

domingo, 22 de março de 2009

Crise mundial pode elevar o pais a 8ª economia no mundo

PIB brasileiro poderia ultrapassar os da Espanha e do Canadá
A crise econômica global pode elevar a economia brasileira da décima para a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo, segundo um estudo divulgado nesta semana pela consultoria britânica CEBR (Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios).
De acordo com o estudo, que faz previsões sobre o comportamento das principais economias do mundo neste e no próximo ano, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil ultrapassaria os PIBs de Espanha e Canadá, dois países fortemente atingidos pela crise.
O CEBR prevê uma queda ligeira do PIB brasileiro entre 2008 e 2009 em dólares (de US$ 1,7 trilhão para US$ 1,6 trilhão), mas ainda assim bem menor do que a maioria das principais economias globais.
Nas últimas semanas, dados sobre a economia brasileira fizeram com que analistas revisassem para baixo suas projeções de crescimento para o Brasil, especialmente para o último trimestre de 2008 e o primeiro de 2009.
Mesmo assim, segundo economistas, o Brasil deverá crescer acima da média mundial e está menos exposto à crise do que em ocasiões anteriores.
O estudo britânico prevê ainda uma queda acentuada da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias globais, da quinta para a sétima posição, e do Canadá, que passaria da nona para a 13ª posição.
Além do Brasil, a Índia também ganharia duas posições no ranking entre 2007 e 2009, tornando-se a décima maior economia mundial em termos absolutos.
Ajuste


Maiores economias do mundo em 2009 (valores em US$ trilhões)
1. Estados Unidos - 14,57
2. Japão - 4,80
3.China - 4,78
4. Alemanha - 3,40
5. França - 2,71
6. Itália - 2,17
7. Grã-Bretanha - 2,04
8. Brasil - 1,59
9. Espanha - 1,53
10. Índia - 1,35
Fonte: CEBR
O estudo do CEBR não leva em consideração a chamada “paridade do poder de compra”, que ajusta os valores absolutos do PIB de acordo com o custo de vida em cada país.
No ranking das maiores economias do mundo feito pelo Banco Mundial, levando em consideração a “paridade do poder de compra”, o Brasil já seria hoje a nona economia do mundo, pouco atrás da Grã-Bretanha.
Se esse ajuste for levado em consideração, a economia brasileira poderá ultrapassar a da Grã-Bretanha até 2009, segundo a análise do CEBR.
Mais prejudicadas
O CEBR prevê que as economias da Grã-Bretanha e da Itália devem ser as mais prejudicadas pela atual crise econômica. Segundo o estudo, os PIBs de ambos países devem levar 18 trimestres para retornar ao nível registrado no pico.
A Espanha teria 16 trimestres com o nível econômico abaixo do pico, a Alemanha passaria 14 trimestres nessa situação e o Canadá, 12. No caso dos Estados Unidos, a retomada econômica seria mais rápida, com nove trimestres nos quais o PIB ficaria abaixo do seu maior nível já registrado.
O Brasil, por sua vez, seria um dos menos atingidos, passando dois trimestres com seu PIB em dólares abaixo do nível registrado no pico, segundo o estudo.
Das dez maiores economias atualmente, apenas a China escaparia de uma queda no PIB.
http://blogdofavre.ig.com.br/2008/12/crise-global-pode-elevar-brasil-a-8%c2%aa-economia-do-mundo/

Declaração Universal dos Direitos da Água

Dia Mundial da Água
História do Dia Mundial da Água, 22 de março, Declaração Universal dos Direitos da Água, sugestões de preservação

Água: um bem natural que deve ser preservado
História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_mundial_da_agua.htm

sábado, 21 de março de 2009

Terra das águas

Rios são a fonte de alimento, servem como "estrada" e ainda garantem a diversão de moradores da reserva Mamirauá, na floresta amazônica


Amanhã é o Dia Mundial da Água. E água é o que não falta na reserva Mamirauá, no Amazonas, que a Folhinha visitou recentemente.
A água é importante não só para beber, cozinhar e tomar banho. Na floresta amazônica, é ela que carrega as pessoas, dá trabalho e ajuda a fazer daquele lugar um dos mais ricos em espécies do mundo inteiro.
As pessoas de fora podem visitar Mamirauá (www.mamiraua.org.br), onde vivem 1.585 pessoas. A reserva fica a 600 km de Manaus, capital do Amazonas. Para chegar ao local, é preciso ir até a cidade de Tefé e, de lá, viajar de barco durante uma hora e meia.
Para os turistas, há uma pousada só, que não fica em terra firme: é flutuante. E só dá para sair de barco ou canoa. É gostoso imaginar que a casa está boiando enquanto andamos.
À noite, você pode ouvir pirarucus e jacarés batendo no chão do quarto. Não é um ataque, não: eles estão lá fora e devem ter "tropeçado" no hotel. E há outros barulhos noturnos que podem assustar: corujas, árvores balançando e macacos.
O macaco símbolo da reserva, o uacari-branco (foto da capa), escapou da ameaça de extinção. Ele só vive naquela região e, como é tímido, é difícil de achar.
Mas não se preocupe. O guariba está lá para se mostrar e gritar. E como grita. É para se comunicar, diz o guia. Parece, porém, que é para fazer as pessoas tremerem de medo e deixarem aquele paraíso só para eles.
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di21030905.htm

sexta-feira, 20 de março de 2009

Hora do Planeta

Sábado, 28 de março, às 20h30


O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.
O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.

Destaques:
• Veja a lista de quem já aderiu ao movimento
• Mude seus hábitos por um planeta mais sustentável


Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
Como participar?
• Cadastre-se no site
• Divulgue a Hora do Planeta para seus amigos
• Descubra outras formas de contribuir
com o movimento



Luciano Huck, Fernanda Keller, Eduardo Moscovis, Cynthia Howlett e Lulu Santos fazem parte do time artistas e atletas se engajaram na luta contra o aquecimento global. Confira o novo filme publicit...
Luciano Huck, Fernanda Keller, Eduardo Moscovis, Cynthia Howlett e Lulu Santos fazem parte do time artistas e atletas se engajaram na luta contra o aquecimento global. Confira o novo filme publicitário da Hora do Planeta.

Por que participar?
Porque o Brasil precisa demonstrar que a sua população está atenta ao problema do aquecimento global e disposta a tomar as atitudes necessárias para reduzir estas ameaças. Queremos que os brasileiros se juntem a um bilhão de vozes em todo planeta, chamando os líderes mundiais a assumirem sua parte na solução do problema. Saiba mais
http://www.wwf.org.br/informacoes/horadoplaneta/

quarta-feira, 18 de março de 2009

STF retoma julgamento sobre reserva Raposa Serra do Sol


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM985209-7823-STF+RETOMA+JULGAMENTO+SOBRE+RESERVA+RAPOSA+SERRA+DO+SOL,00.html

Demarcação é 'coisa muito séria' para ser definida pela Funai, diz Gilmar Mendes
Presidente da Funai rebate e diz que instituição é séria.
Julgamento da Raposa Serra do Sol será retomado nesta quinta (19).

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou na noite desta quarta-feira (18), antes de adiar a conclusão do julgamento da Raposa Serra do Sol, que a demarcação de reserva indígena “é uma coisa muito séria” para ser definida somente pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

“A questão indígena não será mais a mesma [após o julgamento do STF]. Ganhou uma nova dimensão institucional. O processo de demarcação é uma coisa muito séria para ser tratada apenas pela Funai”, disse Mendes.

A afirmação do presidente da Suprema Corte indignou o presidente da Funai, Márcio Meira. “Eu discordo. A Funai é uma instituição séria. A prova disso é que o processo de demarcação feito pela Funai no caso da Raposa Serra do Sol foi aprovado até agora por 9 a 1 no Supremo Tribunal Federal”, rebateu.

Interrompido nesta noite, após o voto do ministro Celso de Mello, o julgamento que definirá o futuro da Raposa Serra do Sol será retomado na quinta-feira (19) às 14h, com o voto de Gilmar Mendes. Nove dos ministros já votaram a favor da demarcação contínua e da não-presença de não índios na reserva. Só Marco Aurélio Mello votou contra os limites contínuos da área.

Leia mais notícias de Brasil
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1048951-5598,00-DEMARCACAO+E+COISA+MUITO+SERIA+PARA+SER+DEFINIDA+PELA+FUNAI+DIZ+GILMAR+MEND.html

Veja até quando guardar documentos e recibos de pagamento

Começo de ano, hora de limpar gavetas. Mas você sabe o que pode e o que não pode ser jogado fora? Para facilitar a vida de todo mundo, o diretor do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) José Geraldo Tardin fez uma lista dos documentos mais importantes e também os mais comuns que ocupam as gavetas de grande parte dos brasileiros. O objetivo de guardar esses documentos vai da comprovação de pagamento até a utilização de algum benefício ou quitação de obrigações legais, como imposto de renda, por exemplo.
"Devemos ter cuidados de nos proteger de cobranças indevidas e não correr o risco de ter o nome e o CPF em lista de devedor do comércio, bancos e órgãos federais. Para isto, o consumidor precisa guardar alguns documentos. O prazo mais comum de prescrição de dívidas é de cinco anos, conforme o Código Civil. Há comprovantes que devem ser mantidos por mais tempo como os de imóvel financiado", diz Tardin. Confira o que guardar e por quanto tempo:

Guarde por 5 anos:

a-) os tributos ( IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outros),
b-) contas de água, luz, telefone e gás,
c-) recibos de assistência médica,
d-) recibos escolares,
e-) pagamento de cartões de créditos,
f-) recibos de pagamentos a profissionais liberais,
g) pagamento de condomínios.

Guarde por 3 anos:

a-) os recibos de pagamentos de aluguel,
b-) recibos de diárias de hotéis,
c-) recibos de pagamento de restaurante.

Guarde por 20 anos:

a-) documentos comprobatórios para aposentadoria junto ao INSS

Documentos
- Seguros em geral (vida, veículos, saúde, residência, etc) - 1 ano após o término da vigência,
- Extratos bancários - 1 ano,
- Recibos de pagamento de aluguéis - 3 anos,
- Taxas e impostos municipais e estaduais (lixo, IPTU, IPVA, etc) - 5 anos,
- Contas de água, luz, gás, telefone (inclusive celulares) - 5 anos,
- Condomínio - 5 anos,
- Mensalidades escolares - 5 anos,
- Faturas de cartões de crédito - 5 anos,
- Contratos e recibos de serviços de profissionais liberais como advogados, médicos, dentistas, pedreiros, etc - 5 anos,
- Plano de saúde 5 anos,
- Declaração de Imposto de Renda e documentos anexados - 6 anos,
- Comprovantes de pagamento de financiamentos de bens como carros e imóveis até o término do pagamento de todas as parcelas ou após a entrega da escritura definitiva (imóveis) e/ou documento que oficialize a quitação (consórcio),
- Notas fiscais até o término da garantia do produto,
- Documentos comprobatórios para aposentadoria junto ao INSS de todo período laboral.




Roberto do Nascimento
Da equipe do DiárioNet
Publicada em: 5/1/2009
http://diarionet.terra.com.br/consumidorsub.action.aspx?idPageItem=9895

domingo, 15 de março de 2009

Um pais mal administrado

Um país do tamanho do Brasil, com os recursos naturais e a população que tem, não é exatamente um país com problemas econômicos.
Somos, sim, um país muito mal administrado. Não sabemos administrar os Estados, não sabemos administrar nossas dívidas, não sabemos administrar nossa previdência nem nossa segurança.
Nossos governantes e ministros normalmente não são formados em administração nem fizeram aqueles cursos de MBA que proliferam por aí.
A maioria dos nossos ministros nunca trabalhou numa das 500 maiores empresas do país, nem como presidente nem como diretor. Fernando Henrique Cardoso teve como ministros muitos professores brilhantes, que administravam sessenta obedientes alunos e de um momento para o outro passaram a administrar mais de 5.000 funcionários públicos, sem formação em administração, recursos humanos, motivação, liderança nem avaliação de desempenho. Teriam sido bons assessores, não executivos.
Embora o Brasil forme administradores públicos competentes, eles são os primeiros a ser preteridos para os principais cargos da administração pública. O escolhido é amigo de campanha ou colega da época estudantil.
Os Estados Unidos são a maior potência econômica não pela qualidade de suas teorias econômicas, mas pela qualidade de suas teorias administrativas. Algumas são modismos, outras funcionam.
Embora a imprensa americana sempre se refira ao governo como administração Bush ou "the Clinton administration", poucos jornais brasileiros usariam a expressão administração Cardoso para descrever nosso governo. Lacan explica.
Quarenta por cento dos colunistas americanos são gurus de administração, como Peter Drucker, Tom Peters e Michael Porter, que disseminam diariamente o mantra da eficiência, competência e boa administração. No Brasil, eles são substituídos por ex-ministros que escrevem justificando seus erros no governo e sobre como se deveria "administrar" o estrago que deixaram.
Em pleno século XXI, temos pouquíssimos administradores com uma coluna fixa na grande imprensa brasileira. Todo jornal brasileiro tem seu caderno de economia. Por que não criar os cadernos de engenharia, de sistemas, de advocacia ou de administração para poder ouvir as outras profissões que têm contribuições a dar sobre os problemas do país?
No rol dos alunos famosos da Harvard Business School há dezenas de ministros que serviram ao governo. George W. Bush foi meu calouro em Harvard, onde ele aprendeu a defender a indústria americana como ninguém, algo que Fernando Henrique Cardoso obviamente não aprendeu em seu curso de sociologia. O problema de Bush é que Harvard não nos ensina a fazer guerra, matéria em que Saddam Hussein e Osama bin Laden são professores. Ele poderia, confesso, ter tido algumas aulas de relações exteriores.
Nunca tivemos no Brasil um presidente formado em administração nem que tenha sido presidente de uma das 500 maiores empresas privadas antes de dirigir todo um país. Criticaram Lula, mas ele poderá ser o primeiro presidente a ter pelo menos trabalhado numa das 500 maiores empresas privadas do Brasil, as Indústrias Villares.* Vamos manter essa inovação em 2006.
O presidente Vicente Fox, do México, por ter sido presidente da Coca-Cola, aprendeu a negociar duro com os americanos. Muitos de seus ministros foram escolhidos de forma profissional, por uma empresa de headhunting, a Korn/Ferry International, que vasculhou o país à procura dos mais competentes executivos mexicanos. Em dois anos, o PIB do México já ultrapassou o do Brasil, embora não somente por essa razão.
Vamos torcer para que o próximo presidente e os próximos governadores não se atenham somente a seus amigos de campanha ou a pessoas sem experiência nem formação em administrar enormes organizações.
Vamos rezar para que sejam escolhidos para o primeiro escalão do governo executivos de primeira e ministros com experiência administrativa, que tomem decisões não por critérios políticos, mas por critérios de custos e eficiência.
*Tivemos dois presidentes que trabalharam em estatais.
Stephen Kanitz é administrador (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1772, ano 35, nº 40, 9 de outubro de 2002
Página 2,3e4

fonte www.kanitz.com.br
http://brasil.melhores.com.br/

Regionalização do Espaço Mundial

1- Aprendendo um pouco mais

Regionalização é a divisão de uma grande espaço com critérios estabelecidos características comuns. Regionalizar significa dividir em regiões ou grupo de paises levando em conta as diferenças e semelhanças das diversas áreas , baseando-se nas variedades paisagísticas naturais ou na organização socioeconômica.
Os espaços geográficos grandes ou pequenos podem ser regionalizados, como no caso de um bairro, dividindo-o em áreas residenciais, industriais e comerciais. Podemos ainda identificar o mundo inteiro por regiões desenvolvidas e subdesenvolvidas.
Os países do mundo podem ser classificados e agrupados em função de sua renda nacional per capita, como adotado pelo Banco Mundial, resultando em uma regionalização representando as economias classificadas como "baixa renda" e "média renda" (países em desenvolvimento) que inclui 152 países com culturas e níveis de desenvolvimento diferentes.

Regionalização do Espaço Mundial

2. Leitura reflexiva para discussão

No decorrer da história da humanidade, as diferenças existentes no mundo eram vistas como conseqüência de climas, culturas e etnias desiguais. A partir do século 19 , surgiu a consciência de que as desigualdades na distribuição de riquezas acarretaram desigualdades econômicas e sociais entre as pessoas e as regiões do planeta. Surgem então as várias tentativas de classificar e regionalizar os países segundo características comuns e de acordo com interesses econômicos. Uma das clássicas formas de regionalização estão presentes em mapas que retratam os continentes (figura 1), sem estabelecer as interações e interesses capitalistas que implicam em profundas alterações na construção do espaço mundial. Uma outra forma de representar o mundo se baseia em seus aspectos físicos ou naturais (figura 2), é uma forma , mostrando regiões muito extensas, incapaz de mostrar as diferenciações dessas regiões.

Primeiro Mundo e Terceiro Mundo

Após a Segunda Guerra Mundial os países ricos capitalistas eram países do primeiro mundo e os países pobres subdesenvolvidos eram países do terceiro mundo, expressão não mais utilizada. O segundo mundo eram os países socialistas .
Países Industrializados
Na década de 1950, muitos países subdesenvolvidos foram chamados de países em desenvolvimento, pois passavam por um processo de industrialização.
Países do Norte (ricos) e Países do Sul (pobres)
A maior parte dos países desenvolvidos encontra-se no hemisfério norte e a maior parte dos países subdesenvolvidos no hemisfério sul, tanto que na década de 1980 surge o conceito de países do norte ou países ricos e países do sul ou países pobres, embora haja países pobres ao norte.

Regionalizações do planeta

Atualmente essa regionalização pode ser vista por vários critérios como por exemplo , nível de industrialização, nível econômico através do PNB - Produto Nacional Bruto ou a regionalização do mundo em blocos econômicos,

Testando os seus conhecimentos

Com base nos textos responda(utilize a parte dos comentários)

1 O que significa regionalização ?

2. Embora existam vários critérios para que façamos uma regionalização do espaço mundial, quais são os mais utilizados ?

Fontes: http://blogs.universia.com.br/escola3bimestre1/2008/10/30/proposta/
Proposta Curricular para o Ensino Médio(geografia SEE)

terça-feira, 10 de março de 2009

Cresce desigualdade entre municípios em SP, diz estudo

O crescimento econômico do país acentuou as desigualdades no Estado de São Paulo ao beneficiar principalmente os municípios mais desenvolvidos. De 2004 para 2006, aumentou o número de cidades do Estado que apresentaram os piores indicadores sociais e a quantidade de localidades que, mesmo ricas, foram incapazes de transformar o dinheiro em benefícios para a população. Essa é uma das conclusões do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), iniciativa da Assembleia Legislativa em parceria com a Fundação Seade
O IPRS é divulgado a cada dois anos e é uma adaptação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), à realidade paulista. A ONU reconhece o índice, que avalia três indicadores avaliados como aqueles que podem ser modificados conforme a qualidade da gestão municipal: riqueza, escolaridade e longevidade da população.

Os dados mais recentes do IPRS são de 2006 e indicam que os três indicadores avaliados no Estado apresentaram melhora em relação a 2004. Na pontuação, que varia de 0 a 100, a longevidade média no Estado teve a melhor nota entre os três indicadores, com 72 pontos, seguido por escolaridade, com 65 pontos, e riqueza, com 55 pontos. Em 2004, longevidade tinha pontuação de 70, escolaridade estava com 54 e riqueza, com 52.


"Houve um crescimento expressivo na educação, que já vinha acontecendo nas edições anteriores, e um crescimento importante em longevidade. A diferença foram os primeiros sinais de retomada de economia com reflexo no indicador de riqueza", explicou o diretor adjunto da Fundação Seade, Sinésio Pires Ferreira. "Esses bons sinais de riqueza provavelmente serão mais intensos em 2008. E 2010 é uma incógnita."


Apesar dos avanços, a divulgação do índice mostra que nem a retomada do crescimento em 2006 foi capaz de fazer com que o Estado de São Paulo recuperasse os níveis de riqueza do ano 2000, primeira vez que o índice foi calculado, quando a pontuação chegou a 61 pontos. O indicador riqueza caiu para 50 pontos em 2002, manteve-se praticamente estável em 2004, com 52 pontos, e subiu para 55 pontos em 2006.

No IPRS, a reunião desses três indicadores coloca cada um dos municípios em cinco grupos. Nos grupos 1 e 2 estão os municípios mais ricos; a diferença se dá pelos indicadores sociais - no grupo 1 estão os melhores e no grupo 2, os piores. Nos grupos 3, 4 e 5, estão os municípios mais pobres do Estado. Os que apresentam os melhores indicadores sociais estão no grupo 3; níveis intermediários de indicadores sociais ficam no grupo 4; e níveis ruins, no grupo 5.

veja mais em -http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/03/10/ult4469u38560.jhtm
-avanços
-municipios

sábado, 7 de março de 2009

O que faz o Banco Mundial ?

O que faz o Banco Mundial ?
O Banco Mundial ajuda governos em países em desenvolvimento a reduzir a pobreza por meio de empréstimos e experiência técnica para projetos em diversas áreas – como a construção de escolas, hospitais, estradas e o desenvolvimento de projetos que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O Banco Mundial é uma das maiores fontes de conhecimento e financiamento do mundo, que oferece apoio aos governos dos países membros em seus esforços para investir em escolas e centros de saúde, fornecimento de água e energia, combate a doenças e proteção do meio ambiente.
O Banco Mundial não é um “banco” no sentido comum, mas uma organização internacional constituída por 185 países desenvolvidos e em desenvolvimento – que são os seus membros.
Desde a sua fundação em 1944, como Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, estabelecida pela Convenção sobre o Banco Mundial e outros países(em inglês) houve um aumento acentuado no número de integrantes, nos anos 50 e 60, quando muitos países se tornaram nações independentes. Com o aumento de seus membros e as mudanças em suas necessidades, o Banco Mundial se expandiu e agora é composto por cinco diferentes agências.
O apoio prestado a um país mutuário é orientado por uma única estratégia (chamada de Estratégia de Assistência ao País), que é planejada pelo próprio país com a participação do Banco Mundial e de muitos outros doadores, grupos de ajuda e organizações da sociedade civil.
http://web.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/HOMEPORTUGUESE/EXTPAISES/EXTLACINPOR/BRAZILINPOREXTN/0,,contentMDK:21352466~menuPK:3817183~pagePK:1497618~piPK:217854~theSitePK:3817167,00.html

quinta-feira, 5 de março de 2009

Como é o funcionamento de uma Usina Nuclear.


As Usinas Nucleares mais conhecidas como Bombas-Relógio foram o resultado de uma precipitação da ciência. Lançadas como a solução definitiva da fonte de energia, demonstraram depois que trazem mais malefícios do que vantagens.
Depois do acidente em Chernobyl, percebeu-se o perigo que são e estão sendo desativadas rapidamente no mundo todo. A humanidade é meio lerda para certos assuntos. As bombas atômicas atiradas nas cidades de Hiroshima e Nagazaki em 1945, onde foram covardemente assassinados quase 200.000 civis e deixaram outros tantos aleijados e com câncer, não foi suficiente para os cientistas perceberam que a energia atômica não era uma coisa segura. Muitos países saíram construindo usinas nucleares.
Mas, felizmente, alguns governos perceberam o êrro e estão tratando de desativar rapidamente suas bombas relógios.
Mesmo assim, alguns países dependem quase que exclusivamente desse tipo de usina. Na França, por exemplo, cerca de 80% de toda energia elétrica produzida é de origem nuclear. No Japão é pior, chega a 90%.

Os países que não têm recursos hídricos nem petrolíferos não têm outra alternativa. Necessitam descobrir um novo processo nuclear seguro. Caso contrário terão que fechar as portas.
Chamam-se Nucleares por que utilizam a fissão nuclear, isto é, os átomos são quebrados numa máquima chamada reator, emitindo uma grande quantidade de calor. Esse calor é usado para aquecer a água.
Além do calor, produzem um produto chamado Rejeito Nuclear, material que contém altíssimas quantidade de radioatividade, extremamente nociva para todas as formas de vida, cancerígena, causa leucemia e outras formas de câncer e demoram cerca de 100.000 anos para diminuirem sua carga tóxica.

1 A Energia Elétrica é produzida por um Gerador.
2 O Gerador possui um eixo que é movido por uma Turbina.

3 A Turbina é movida por um Jato de Vapor sob forte pressão. Depois do uso, o vapor é jogado fora na atmosfera.
4 O Vapor é produzido por um Caldeira.
5 A Caldeira é aquecida com a fissão nuclear. O resíduo da reação vai poluir o meio ambiente durante 150.000 anos.


O Brasil possui 3 (três) Reatores Nucleares fabricado para uma tecnologia que não deu certo em lugar nenhum do mundo.
O de ANGRA 1 é mais conhecido como Usina Vaga Lume.
O de ANGRA 2 ainda está sendo construído. São décadas e mais décadas de construção.
O reator de ANGRA 3, comprado dos alemães, ainda se encontra armazenado na Alemanha, no porto de Hamburgo, em galpão climatizado para não enferrujar.
Conheça outros detalhes importantes sobre usinas nucleares consultando o site: www.eletronuclear.gov.br.
http://www.ebanataw.com.br/roberto/energia/ener9.htm

quarta-feira, 4 de março de 2009

Como foi a formação dos continentes?




A Deriva dos Continentes

A crosta terrestre é formada de pedaços chamados placas, que andam à deriva sobre a camada de rocha fundida do manto. Há sete placas principais e várias outras mais pequenas. As forças magnéticas do interior da Terra fazem as placas deslocarem-se lentamente pelo globo num vaivém constante.

Os geólogos pensam que há cerca de 225 milhões de anos toda a Terra deste planeta estava unida num "supercontinente" a que chamaram Pangeia. Mas, à medida que as placas se deslocaram, a Terra deste supercontinente começou lentamente a separar-se. Chama-se a este movimento a deriva dos continentes. Os mapas que vemos abaixo mostram o que os geólogos pensam sobre o modo como os continentes se deslocaram e se afastaram até formarem as massas de terra que conhecemos actualmente.

No hemisfério Sul, há cerca de 150 milhões de anos, no período chamado Jurássico, as correntes de convecção dividiram em pedaços o megacontinente Gondwana. Elas fracturaram a crosta terrestre e separaram a América do Sul, África, Austrália, Antárctica e Índia. Nas regiões de Gondwana, que hoje são Brasil e África, as correntes de convecção formaram fissuras e fracturas na crosta terrestre, o que gerou derramamento de lava. A acção contínua dessas forças também rompeu completamente a crosta terrestre e formou o oceano Atlântico. Porém, ele não parecia o vasto mar que é hoje: a fragmentação de Gondwana formou apenas um pequeno oceano, que só cresceu quando Brasil e África começaram a se afastar de forma gradual há, aproximadamente, 135 milhões de anos.
saiba mais em:

http://www.portic.ese.ipp.pt/quartano/continentes/pag1.htm
http://www.unb.br/ig/sis/danca.htm
http://www.santiagosiqueira.pro.br/mundo/deriva_contiental/deriva_dos_continentes.htm

domingo, 1 de março de 2009

Terra do Incra na Amazônia é colocada à venda ilegalmente na internet

Vendedor mora na Inglaterra e alega ter comprado área de assentado.
Órgão federal diz que esse tipo de negócio é proibido.
Terras de um assentamento de reforma agrária na Amazônia foram postas à venda de forma irregular em anúncios em pelo menos três sites da internet,
O homem que se diz proprietário é Ernesto Costa, que mora a mais de 9 mil quilômetros de distância, em Woking, cidade perto de Londres.
Segundo os anúncios, “a terra é muito fértil” e o “sítio vai valorizar muito”. O preço exigido pela área de dois quilômetros quadrados é de R$ 300 mil. O proprietário diz .. “Meu sítio tem localização privilegiada para gado. Do jeito que está lá, dá para montar umas 250 cabeças, sem fazer mais nada”, conta o vendedor.

Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a venda é ilegal porque a fazenda fica numa área pública. O assentamento localizado no município de Novo Mundo (MT) chama-se Barra Norte, tem 42 km² e foi criado em 2001. Por lei, os assentados só têm o direito de negociar a terra depois de um período de 10 anos. O assentado que incorrer nessa irregularidade perde a terra e nunca mais será beneficiado pelo programa nacional de reforma agrária. Já o comprador deve desocupar o lote, uma vez que a terra é pública.

No assentamento Barra Norte, além da venda de lotes, o que chama a atenção é o tamanho do desmatamento naquele pedaço da Amazônia.
Fonte para pesquisa em
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM974805-7823-ASSENTAMENTO+DE+REFORMA+AGRARIA+E+VENDIDO+PELA+INTERNET,00.html ou o site - http://fantastico.globo.com/