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domingo, 30 de agosto de 2009

Lula garante que receitas do petróleo irão para projectos sociais

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender hoje que os recursos obtidos com a exploração das recentes reservas de petróleo descobertas no litoral brasileiro sejam investidos em projectos sociais.

"Se pulverizarmos esse dinheiro, ele vai entrar no ralo do governo e não vai produzir nada", afirmou o presidente, em Brasília, ao defender que os recursos sejam direccionados para a educação, ciência, tecnologia e combate à pobreza.

"O Brasil precisa criar definitivamente a sua indústria petrolífera. Este país vai precisar de comprar navios, sondas, plataformas, este país tem que ter umas das mais modernas indústrias petrolíferas", afirmou.

Segunda-feira, Lula da Silva apresentará as novas regras para exploração futura de cerca de 70 por cento das reservas petrolíferas, em grandes profundidades, abaixo da camada de sal, na região Sudeste.

Os outros 30 por cento já foram entregues a empresas privadas, entre elas a Galp, por meio de concursos públicos, nos anos anteriores, e não haverá mudanças dos contratos.

Uma das mudanças propostas pelo governo para os novos contratos será a criação de um fundo, semelhante ao modelo da Noruega, encarregado de gerir os recursos obtidos e de investir em projectos sociais.

Situadas em bacias sedimentares de 150 milhões de anos, numa extensão de 800 quilómetros, as reservas brasileiras podem atingir até 80 mil milhões de barris de petróleo e gás, segundo informações oficiais.

Caso seja confirmado esse potencial de produção, o Brasil passaria a deter a sexta maior reserva mundial, depois da Arábia Saudita, Irão, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.

No discurso de hoje, Lula da Silva disse ainda que o Brasil alcançará um bom crescimento, em 2010, e garantiu que não brincará com a estabilidade económica brasileira por ser um ano de eleição presidencial.

"Não se pense que vamos brincar com a política fiscal, com a inflação. Nao vamos permitir que este país sofra os retrocessos cíclicos que, historicamente, sofreu", salientou.

"Não se pense que a campanha política me fará fazer alguma coisa que, depois da eleição, quem ganhar seja prejudicado, porque não farei isso", afirmou o presidente.

fonte:

http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398055

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Brasil aumenta investimentos em títulos dos EUA

SÃO PAULO - O Brasil aumentou novamente os investimentos em títulos do Tesouro norte-americano em junho, mas se manteve em sexto lugar no ranking dos maiores detentores estrangeiros de Treasuries. A China, que ocupa a primeira posição, reduziu a posição em Treasuries, enquanto o Japão e o Reino Unido aumentaram os investimentos nos títulos. Em junho, o Brasil detinha US$ 139,8 bilhões em Treasuries, um nível acima dos US$ 127,1 bilhões de maio, segundo tabela divulgada hoje no site do Tesouro norte-americano.



A China reduziu a posição em Treasuries para US$ 776,4 bilhões em junho, ante os US$ 801,5 bilhões registrados em maio. Em segundo lugar no ranking, o Japão aumentou sua posição em Treasuries e se aproximou da China, com US$ 711,8 bilhões em junho, ante os US$ 677,2 bilhões de maio.



O Reino Unido subiu dois degraus no ranking e passou para o terceiro lugar, ao elevar sua posição em Treasuries para US$ 214,0 bilhões em junho. Em maio, a posição estava em US$ 163,8 bilhões. No quarto lugar do ranking estão os países exportadores de petróleo, com US$ 191,0 bilhões e, em sexto lugar, estão os centros bancários do Caribe, com US$ 189,7 bilhões.



Aquisições



As compras líquidas por estrangeiros de títulos dos EUA de longo prazo totalizaram US$ 71,3 bilhões em junho, após vendas líquidas de US$ 36,9 bilhões em maio, mostrou o relatório do Departamento do Tesouro. O relatório destaca as aquisições de títulos com vencimentos superiores a um ano, incluindo transações fora do mercado, como swaps com ações e pagamento do principal em títulos lastreados por ativos.



O dado que exclui as transações que não foram realizadas no mercado aberto mostrou compras líquidas de US$ 90,7 bilhões em títulos dos EUA de longo prazo em junho, após vendas de US$ 19,4 bilhões em maio.



A categoria mais abrangente de fluxo mensal de capital internacional - que inclui fluxo fora do mercado, títulos de curto prazo e mudanças nas posições em dólar dos bancos - mostrou saída líquida de capital estrangeiro de US$ 31,2 bilhões em junho, após saída líquida de US$ 65,7 bilhões no mês anterior.



Dentro da categoria de títulos de longo prazo, as compras líquidas estrangeiras de T-notes e T-bonds totalizaram US$ 100,5 bilhões em junho, após vendas de US$ 22,6 bilhões em maio. As informações são da Dow Jones.

NATHÁLIA FERREIRA - Agencia Estado

http://www.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-aumenta-investimentos-em-titulos-dos-eua,420047,0.htm

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Conceito e origem,choque de civilização

Na origem de um conceito

A idéia de choque de civilizações, freqüentemente retomada para explicar os conflitos entre ocidente e oriente, vê os mulçumanos como uma cultura petrificada
Alain Gresh


O choque de civilizações é visto como aspecto importante das relações internacionais modernas

“A crise no Oriente Médio (...) não teve origem num conflito entre Estados, mas num choque de civilizações1.” Ainda em 1964, um professor universitário britânico pouco conhecido lançou a fórmula que ficaria famosa. Incontestavelmente, Bernard Lewis foi um precursor. Instalado nos Estados Unidos a partir de 1974 e especialista em assuntos sobre a Turquia, ele também é um ator político e não o disfarça.

Bastante próximo a Paul Wolfowitz e aos neoconservadores do governo Bush, defende a política israelense, assim como a guerra contra o Iraque. “Descoberto” pelo grande público após o 11 de setembro de 2001, ele escreveu dois ensaios bastante tendenciosos, sob um pano de fundo “científico” – O que aconteceu? O islã, o Ocidente e a modernidade e O islã em crise2 – que foram muito bem recebidos pela crítica. Até se esqueceram de relembrar que ele continua negando o genocídio armênio...

Passada desapercebida durante a década de 60, a fórmula foi relançada por ele vinte e cinco anos depois na forma de um artigo, “The Roots of Muslim Rage” (As raízes da cólera muçulmana) 3. Ali, ele descreve o estado de espírito do mundo muçulmano e conclui: “Isto nada mais é do que um choque de civilizações, uma reação talvez irracional, mas seguramente histórica, de um antigo adversário contra nossa herança judeo-cristã, nosso presente secular e a expansão mundial de ambos.” “Eu penso”, dizia ele em 1995, “que a maioria entre nós concordaria em dizer – e alguns já o fizeram – que o choque de civilizações é um aspecto importante das relações internacionais modernas, embora poucos, entre nós, chegassem ao ponto de dizer – como alguns já fizeram – que as civilizações têm políticas externas e formam alianças. 4”

Visão reducionista

Os mulçumanos rejeitam a liberdade e a democracia, segundo a tese concebida por Bernard Lewis

A visão de um “choque de civilizações”, contrapondo duas entidades claramente definidas, o “islã” e o “Ocidente” (ou a “civilização judeo-cristã”), está no centro do pensamento de Bernard Lewis, um pensamento essencialista que restringe os muçulmanos a uma cultura petrificada e eterna.

“Esse ódio”, insiste ele, “vai além da hostilidade em relação a alguns interesses ou ações específicas, ou mesmo em relação a determinados países, tornando-se a rejeição da civilização ocidental enquanto tal, não pelo que ela possa fazer, mas pelo que ela é e pelos princípios e valores que pratica e professa5.” Os iranianos não se revoltaram contra a ditadura do Xá imposta por um golpe de Estado fomentado pela CIA, em 1953; os palestinos não lutam contra uma invasão interminável; e se os árabes odeiam os Estados Unidos, não é porque o governo deste país apóia Ariel Sharon ou porque invadiu o Iraque.

Na realidade, o que os muçulmanos rejeitam é a liberdade e a democracia. Como seria possível compreender os conflitos do Kosovo ou da Etiópia-Eritréia? Pela recusa, por parte dos muçulmanos, em serem governados por infiéis, explica Bernard Lewis.

Foi em 1993 que Samuel Huntington retomou a fórmula do “choque de civilizações” num célebre artigo que escreveu para a revista Foreign Affairs6. Embora verbalmente rejeitado na França, o conceito se instalaria, pouco a pouco, nas consciências.

Quando, em dezembro de 2003, em Túnis, o presidente Jacques Chirac mencionou o termo “agressão” ao se referir ao uso do véu islâmico, a jornalista Elisabeth Schemla comemorou: “Pela primeira vez, Jacques Chirac reconhece que a França não é poupada do choque de civilizações7.”

“Sem exagerar sua importância”, escreveu Emmanuel Brenner num panfleto intitulado França, cuida para que não percas tua alma... (France, prends garde de perdre ton âme…), “é preciso levar em consideração ações culturais que explicitam conflitos entre concepções do mundo distintas, e até antagônicas. (...) Essa dimensão cultural está ausente em inúmeros observadores que deixam de levar em conta os antecedentes históricos que influenciam nosso inconsciente. Antecedentes cuja natureza, por muito tempo conflituosa, vem à tona com as atuais questões de identidade.


Basta lembrar as cruzadas e o confronto entre as duas margens do Mediterrâneo, basta lembrar o avanço do islã no sudeste da Europa, chegando às portas de Viena no século XVII, assim como basta lembrar o tempo do império turco, temido e execrado e, em seguida, o tempo da colonização, com sua procissão de violência, e por fim o da descolonização, que muitas vezes foi sangrenta. Esse enfrentamento, antigo e recorrente, está sedimentado na consciência dos povos8.” E é por isso, conclui Brenner, que uma parcela de jovens franceses originários do Magreb é “culturalmente” anti-semita... De Maomé ao cerco de Viena pelos otomanos, da descolonização ao islamismo, do islamismo à al-Qaida, do véu islâmico ao anti-semitismo dos jovens magrebinos, fecha-se a roda do círculo, repete-se a história. E viva os sarracenos!

(Trad.: Jô Amado)


1 - Ler, de Bernard Lewis, The Middle East and the West, ed. Indiana University Press, Bloomington, 1964, p. 135.
2 - Ler, de Bernard Lewis, Que s’est-il passé? L’islam, l’Occident et la modernité, ed. Gallimard, 2002, e L’Islam en crise, ed. Gallimard, 2003.
3 - Ler, de Bernard Lewis, “The roots of Muslim Rage. Why so many Muslims deeply resent the West, and why their bitterness will not easily be mollified”, The Atlantic Monthly, Boston, setembro de 1990.
4 - Ler, de Bernard Lewis, “I’m right, you’re wrong, go to hell. Religions and the meeting of civilization”, The Atlantic Monthly, maio de 2003.
5 - “The roots...”, op. cit. .
6 - Ler, de Samuel Huntington, “The Clash of Civilizations”, Foreign Affairs, vol. 72, nº 3, 1993.
7 - Proche-Orient.info, 10 de dezembro de 2003.
8 - Ler, de Emmanuel Brenner, France, prends garde de perdre ton âme, ed. Mille et une nuits, 2004, p. 106.

http://diplo.uol.com.br/2004-09,a976ONCEITO

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Choque de civilizações uma guerra ideologica

Neste texto Huntington defende que existe uma guerra ideológica entre as nações e separa o mundo em blocos culturais.
Segue o nosso texto:

O texto “O choque das civilizações”, de Samuel P. Huntington define o que é civilização e modernidade. Mas na visão do autor nem todas as nações do mundo podem se apropriar destas nomenclaturas.

Segundo Huntington, o mundo é dividido em 8 civilizações: Sínica, Japonesa, Hindu, Islâmica, Ortodoxa, Ocidental, Africana e Latino-America. Esta, que diz respeito ao Brasil, é considerada por Huntington uma civilização separada da civilização ocidental.
E apenas o Ocidente – composto basicamente de EUA, Europa e Austrália pode ser considerado civilizado. Mas então, como definir a América Latina, e, em especial, o Brasil? Já que ela não pode ser inserida na civilização ocidental do autor.

Como já vimos, para Huntington, a América Latina, inclusive o Brasil, faz parte da sub-civilização. É um “ramo desgarrado do Ocidente”.

O autor aponta vários argumentos para esta afirmação. Características típicas dos países ricos ocidentais. Podemos listar alguns:

São donos e operadores do sistema bancário internacional;

Controlam as moedas fortes

São os principais clientes do mundo;

Exercem considerável liderança moral dentro de muitas sociedades;

Possuem poderio militar maciço;


Controlam o ensino técnico de ponta;

E por conseqüência de tais características, o conceito de modernidade não se encaixa em países sub-civilizados como o Brasil.

Ser moderno, para Huntington, é atingir tais características e não apenas isto, mas sim ter um legado, uma herança como bagagem que de certa forma legitima a posição que mantém hoje. Como por exemplo, a cultura Greco-Romana; o Cristianismo, sobretudo a ética e cultura protestante, o pluralismo social e o individualismo, etc.

Tendo em vista os diversos argumentos do autor, chegamos à conclusão de que é possível concordar com sua tese.

O Brasil é taxado por ele como civilização separada. Desta forma Huntington acredita que o país detém pouca ou nenhuma aspiração, seja econômica ou social de vanguarda, não pode ser considerado civilizado, moderno ou mesmo parte do bloco ocidental.

Vendo a civilização de forma analítica, ele especifica a ocidental como aquela que tem interesses substanciais em todas as civilizações alheias, já que o Ocidente possui diversas características que atestam sua hegemonia.

E o Brasil não se encaixa na maioria dessas condições.

Vimos acima algumas das características que Huntington define como necessárias para um país ser moderno ou civilizado. Vemos então que o Brasil não possui várias, como por exemplo, operar bancos internacionalmente, ser um dos principais clientes do mundo, ser capaz de intervenção militar consistente, dominar a tecnologia de ponta, ter uma industria aeroespacial e controlar as moedas fortes.

O Brasil caminha a passos curtos, mas ainda não está realmente inserido como um país ocidental pleno. A modernidade avança, mas ainda é preciso muito.

Uma outra reflexão a fazer sobre o porquê certos países, como o Brasil, não se encaixam no padrão do Ocidente é justamente a falta de interesse do Ocidente de que isto aconteça. Logicamente, já que a concorrência não é bem vista por ninguém. Uma vez que os países sub-civilizados ou pouco modernizados começarem a emergir, os que já detêm o poder estarão em situação de alerta, pois os dependentes se tornarão iguais.

Sendo assim e fazendo uma análise fria e consciente do país, vemos que realmente o Brasil ainda não é moderno.
Nós, de regiões mais abastadas e desenvolvidas, vemos nossos compatriotas pobres e atrasados de outras regiões, com certo preconceito. O mesmo preconceito, aliás, que os nossos “irmãos ocidentais” têm por nós, latinos em geral.

Outra característica triste do Brasil, que evidencia a sua imaturidade na modernidade é o desrespeito às normas, inclusive jurídicas, a má distribuição de renda, a cultura da corrupção que parece enraizada nos setores públicos e as mudanças constantes de regimes. Afinal, em menos de cem anos o Brasil sofreu dois golpes de Estado.

Além disto, na questão econômica, vemos uma administração falha por parte do governo e uma cultura ainda não muito forte sobre a questão da propriedade privada.

Mas apesar de todos os pontos negativos do Brasil, ainda é possível haver esperança.
Podemos ver algumas melhoras como a notoriedade internacional que o Brasil tem ganhado por conta do seu petróleo, a descoberta de novas bacias e a probabilidade de que brevemente outros países, inclusive os do Ocidente precisarão do Brasil para ter deste recurso não renovável.

Também existe a questão da Amazônia. Numa época de extrema preocupação com o futuro do planeta – onde habitam os ocidentais, os africanos, os japoneses, etc. – o Brasil está mais visível e, aliás, muitos querem administrar a preciosidade natural que nos foi divinamente agraciada e que deve ser mantida e preservada.

E podemos também pontuar as relações do Brasil com o FMI. Nos atuais tempos de crise, o país tem “dado bons exemplos” de como administrar um grande país com extremo potencial, enquanto as nações do badalado Ocidente tentam se estabilizar.

http://aline-d.blogspot.com/2009/05/uma-analise-parcial-de-o-choque-das.html

Análise que meu grupo e eu fizemos sobre o ensaio de Samuel P. Huntington "O Choque das Civilizações".

sábado, 22 de agosto de 2009

Veja o mapa da gripe suína no Brasil


Arte/Folha Online















As secretarias de Saúde de São Paulo, Paraná, Rio e Rio Grande do Sul confirmaram nesta sexta-feira, ao todo, mais 81 mortes em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1). Com os dados, o número de mortes no país sobe para, ao menos, 488.

Leia a cobertura completa da gripe suínaSão Paulo é o Estado com o maior número de mortes no país em decorrência da gripe A (H1N1), com 179 óbitos confirmados. O Paraná é o segundo em número de vítimas (142), seguido pelo Rio Grande do Sul (93), Rio (47), Santa Catarina (11), Minas (8), Paraíba (2), Bahia (1), Pará (1), Rondônia (1), Mato Grosso do Sul (1) e Amazonas (1), além do Distrito Federal (1).

Nesta sexta, a diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan, pediu à comunidade internacional que se prepare para uma provável segunda onda da gripe suína. Chan destacou ainda que os governos devem se preparar para o fornecimento de vacinas.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u613397.shtml

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A imigração Japonesa no Brasil

História da Imigração Japonesa no Brasil

A abolição da escravatura no Brasil em 1888 dá novo impulso à vinda de imigrantes europeus, cujo início se deu com os alemães em 1824. Em 1895 é assinado o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e o Japão. Um ano antes, o deputado japonês Tadashi Nemoto estivera no Brasil e recomendou o envio de japoneses ao Brasil, fato que atendia a uma necessidade do Japão que passava por dificuldades econômicas. Inicia-se uma campanha para encorajar os japoneses a imigrarem. O Peru recebeu os imigrantes antes, mas por falta de infra-estrutura, muitos deles fugiram para o Brasil.

O governo do estado de São Paulo deu apoio á vinda dos japoneses, e em 1906, Ryu Mizuno, da Companhia Imperial de Imigração chegou para inspecionar regiões agrícolas, acompanhado de Teijiro Suzuki.

Mizuno retorna ao Brasil no ano seguinte e assina acordo com o governo do estado de São Paulo, para a introdução de 3 mil imigrantes nos próximos três anos.
Cinco intérpretes que vão acompanhar os trabalhadores do primeiro navio de imigrantes japoneses a aportar no Brasil chegam em Santos.

Com 781 japoneses a bordo, o navio Kasato-maru aporta em Santos. De lá eles são transportados para a hospedaria dos imigrantes, em São Paulo, onde são divididos em seis grupos. A imigração na cafeicultura começa com péssimos resultados. Um ano depois, dos 781 imigrantes, apenas 191 permanecem nos locais de trabalho. A maioria estava em São Paulo, Santos e Argentina. Apesar disso, a imigração continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910.

Começam a surgir núcleos agrícolas formados por imigrantes que já concluíram seus contratos com as fazendas. Com isso, áreas até então desocupadas são desbravadas, expandindo a fronteira agrícola em São Paulo e Paraná.

Agricultores radicados na cidade de Cotia fundam uma Cooperativa Agrícola, em dezembro de 1926, para escoar sua produção de batatas sem dependerem de intermediários. Simples na origem, a iniciativa transforma-se na maior empresa agrícola do País.

Os crescentes negócios dão origem à Casa Bancária Bratac, transformada no Banco América do Sul em 1940.

A Segunda Guerra Mundial restringe a ação dos imigrantes. Escolas são fechadas e a população não pode ouvir a transmissão de rádio do Japão e nem mesmo falar seu idioma. Japoneses são detidos pela polícia por suspeita de espionagem e como conseqüência, a aglomeração de japoneses que acontecia na rua Conde de Sarzedas desaparece.

A notícia do final da guerra cria uma controvérsia na comunidade japonesa. Chega a notícia da rendição no dia 14 de agosto de 1945, e no mesmo dia circula a notícia de que o Japão saiu-se vitorioso. Em várias regiões brasileiras surgem grupos que sustentavam a vitória japonesa, mais tarde conhecidos como Kachi-gumi. O Shindo Renmei, organização radical dos kachi-gumi, ataca e mata líderes da comunidade que divulgam a derrota japonesa.

Yukishigue Tamura torna-se vereador de São Paulo em 1947, dando início à sua rápida carreira política e abre caminho para outros nikkeis.

Relançamento dos jornais em idioma japonês, após o período de guerra. São Paulo Shimbun foi o primeiro deles, e foi lançado em 12 de outubro de 1946. Jovens deixam a agricultura para estudar e se dedicar ao comércio nas grandes cidades.

Campanhas foram realizadas para levantar fundos para ajudar o Japão derrotado pela guerra. Atletas do Japão chegam ao Brasil para apresentações visando arrecadar fundos. Isso acaba incentivando a prática esportiva na coletividade.

Em 1952 é assinado o Tratado de Paz entre o Brasil e o Japão. Nova leva de imigrantes chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas administradas pelos japoneses. Grupo de jovens que imigram através da Cooperativa de Cotia recebem o nome de Cotia Seinen. O primeiro grupo chega em 1955.

O cine Niterói foi inaugurado na rua Galvão Bueno, na Liberdade, em São Paulo, no dia 23 de julho de 1953.

As primeiras associações culturais de imigrantes surgiram no interior antes da guerra. Com a presença maior de japoneses e descendentes na cidade de São Paulo surgem os clubes urbanos, onde se pode dançar e praticar futebol de salão e tênis de mesa. A.C.E. Piratininga e Gecebs são dessa época. A necessidade de maior espaço físico leva à criação de clubes maiores em locais mais afastados, como o Nippon Country Club em Arujá (1960), fundados por empresários bem sucedidos, liderados por Katsuzo Yamamoto.

O crescimento industrial do Japão e o período que foi chamado de “milagre econômico brasileiro”, dá origem a grandes investimentos japoneses no Brasil. Os nisseis acabam sendo uma ponte entre os novos japoneses e os brasileiros.

As famílias agrícolas estabelecidas procuram novas oportunidades buscando novos espaços para seus filhos. Projetos como o do cerrado são abraçados por vários nikkeis, por exemplo, o de São Gotardo/MG, iniciou-se em abril de 1974.
O grande esforço familiar para o estudo de seus filhos faz com que grande número de nikkeis ocupe vagas nas melhores universidades do País.

O rápido crescimento econômico japonês obrigou as indústrias a contratar mão-de-obra estrangeira para os trabalhos mais pesados ou repetitivos. Disso, resultou o movimento “dekassegui” por volta de 1985, que foi aumentando à medida que os planos econômicos brasileiros fracassavam.

Parte da família deixava o País como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou os negócios da família. Isso ocasionou problemas sociais, tanto por parte daqueles que não se adaptaram à nova realidade, como daqueles que foram abandonados pelos seus entes e até perderam contato.

Com o passar dos anos, surgiram muitas empresas especializadas em agenciar os dekasseguis, como também firmas comerciais no Japão que visaram especificamente o público brasileiro. Em algumas cidades formaram-se verdadeiras colônias de brasileiros.

Com a aproximação dos 100 anos da imigração japonesa a ser comemorada em 2008, parte da comunidade nipo-brasileira se organiza para as festividades, esperando deixar uma obra importante para as futuras gerações. Em 2004, pela primeira vez, o primeiro-ministro Junichiro Koizumi visita o Brasil e se emociona em Guatapará, o berço da imigração japonesa.


Saiba mais em:


http://www.culturajaponesa.com.br/

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Uma nação dividida em cores, nomes e muitas línguas

África do Sul


Quatro grupos negros compõem cerca de 80% da população

Com cerca de 45 milhões de habitantes, a África do Sul é formada por grupos diversos. O país tem o segundo maior grupo de línguas oficiais: são 11 idiomas diferentes. A diversificação também toma conta da crença religiosa e da vida cultural da nação. Os negros são maioria e correspondem a cerca de 80% da população total, divididos em quatro grandes grupos étnicos. O principal deles é o nguni, que inclui os povos xhosa, zulu, swazi e ndebele - que juntos compõem mais da metade da população negra. Os sotho-tswana, os venda e os tsonga compõem o quadro.

Os brancos representam aproximadamente 10% do habitantes. Eles são divididos em dois grupos: os bôeres, falantes do africânder, em sua maioria descendentes de holandeses, alemãs e franceses; e os descendentes de colonos britânicos, falantes da língua inglesa. Os 10% restantes são mestiços, chamados de "coloured", cuja ancestralidade inclui uma miscigenação entre africanos, europeus e asiáticos.

Durante décadas ,a estrutura das cidades sul-africanas foi condicionada pela segregação racial: os bairros residenciais dos brancos ficavam próximos ao centro, e as cidades satélites eram habitadas por negros. Uma delas, Soweto, junto a Joanesburgo, tornou-se a maior aglomeração humana do país. A distribuição de empregos foi definida por várias leis durante a vigência do apartheid.

Os brancos assumiram os papéis de comerciantes, industriais ou proprietários agrícolas; aos negros sobrou a incumbência de realizar a mão-de-obra de mineradoras, fábricas e fazendas. Durante o apartheid, os negros foram proibidos de circular pelas zonas europeias, tendo acesso apenas aos locais de emprego, mediante apresentação do passaporte fornecido pelo Ministério do Trabalho, que fixava o número de negros para cada região. Expirado o contrato, eles deviam obrigatoriamente retornar à sua reserva tribal - muitos ainda têm uma vida seminômade nesses locais.

Devido à diversidade étnica, a África do Sul contém uma cultura muito vasta, que pode ser observada nas diferentes comidas típicas, na música, na dança e na paixão pelo esporte. Os primeiros artistas do país saíram do povoado San, que decorava suas cavernas com pinturas nas rochas e gravuras de animais.

Anualmente, no mês de julho, acontece o Festival de Artes Nacionais, em Grahamstown. O evento cresce a cada ano através dos quadros político, social e cultural, tornando-se uma importante influência de estilo nas artes e na cultura da África do Sul.

Outro exemplo da riqueza artística local é o kwaito, estilo musical que surgiu em Joanesburgo no início dos anos 90. O ritmo tem influência de gêneros modernos como o house, recursos como loops e contém melodias e percussões africanas, além de letras declamadas ou gritadas. As canções normalmente são feitas em línguas indígenas sul-africanas ou em inglês.


Saiba mais sobre este país em:

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/conheca_pais/africa-do-sul/contexto_sociedade.html


http://www.africadosul.org.br/

Dança da copa 2010


sábado, 15 de agosto de 2009

Beleza exótica e baixos custos atraem estudantes brasileiros ao país

A escolha da África do Sul como destino para aprender inglês pode parecer exótica para alguns brasileiros, mas o país já está entre as dez principais rotas educacionais, segundo informações da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) -considerada pela Language Travel Magazine, por dois anos consecutivos, a melhor associação de agentes de intercâmbio do mundo.

O sistema educacional da África do Sul vem se reestruturando desde o fim do "apartheid" (separação de raças) no país. "Nos últimos cinco anos, o governo sul-africano tem investido muito em educação, mas só agora está expondo isso ao mundo", explica o diretor financeiro da Belta, César Bastos. "A qualidade do ensino no país ainda não é conhecida por grande parte dos brasileiros, que só tem notícias de suas belezas naturais e seus problemas sociais".

Com paisagens exuberantes e clima semelhante ao do Brasil, o país tem se mostrado uma boa opção para estudantes que buscam mais do que aprender uma segunda língua. No nível de pós-graduação, muitos estudantes brasileiros optam pelo país por causa das pesquisas em áreas relacionadas à epidemiologia de doenças tropicais e reestruturação urbana.

O câmbio favorável e o custo de vida acessível têm ajudado o país a se popularizar entre os estudantes brasileiros. Além disso, estudar na África do Sul é mais barato se comparado aos destinos tradicionais, como os Estados Unidos e a Inglaterra. "Em média, o aluno paga US$ 1.200 por um curso de quatro semanas na África do Sul. Esse preço sobe para US$ 1.300 no Canadá, US$ 1.900 nos Estados Unidos e cerca de US$ 2.000 na Inglaterra", aponta Bastos.

A facilidade de entrada é um outro atrativo do país. Para estudar na África do Sul por até 90 dias, os brasileiros não precisam de visto. Porém o estudante que deseja visitar o país deve estar ciente de que é preciso tomar vacina contra a febre amarela. Os tratamentos médicos são pagos no país. Por isso, recomenda-se fazer um bom seguro de saúde antes de sair do Brasil.

Aprendizado rico
O país tem onze línguas oficiais (inglês, africâner, zulu, xhosa, isindebele, northern sotho, southern sotho, isiswati, tsonga, tswan e venda). O inglês, falado em todas as províncias, é a língua usada para negócios.

O aprendizado não se restringe ao horário das aulas. A versatilidade cultural da África do Sul oferece a possibilidade de conhecer animais raros e diferentes aldeias. Nas principais cidades e vilas, encontram-se mercados de rua com arte africana de diferentes estilos, além de centros comerciais que funcionam como zona de lazer, a exemplo do Victoria e do Alfred Waterfront, nas docas da Cidade do Cabo.

Em Pretória, capital administrativa do país, há prédios modernos e construções elegantes de influência européia. Na reserva de Kruger Park -a mais famosa-, há centenas de espécies de pássaros e animais selvagens, como búfalo, elefante, leão, leopardo e rinoceronte. No país, podem-se ver também as impalas, zebras, girafas, hipopótamos e plantas que não são encontradas em outras regiões.

Durban, principal cidade da Província de Kwazulu-Natal, é um importante porto do Oceano Índico. A cidade é jovial e descontraída, com várias opções de restaurantes e bares de frente para o mar. A Cidade do Cabo -uma das regiões mais bonitas do país- tem clima agradável e flora exuberante. É nessa região em que são produzidos os melhores vinhos sul-africanos.

A África do Sul tem três capitais: Pretória (administrativa), Cidade do Cabo (legislativa) e Bloemfontein (judiciária). No total, o país tem hoje 44,7 milhões de habitantes.

fonte: http://educacao.uol.com.br/intercambio/africadosul.jhtm

veja as fotos:
http://educacao.uol.com.br/album/africa_album.htm?sempop=1&pUp=1

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Telescópio Spitzer capta momentos de choque entre planetas





O telescópio espacial Spitzer detectou os restos do choque de dois incipientes planetas em torno de uma estrela, revelou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa. A colisão ocorreu há milhares de anos, não muito em termos astronômicos.
Um comunicado do JPL indicou que o impacto desintegrou o planeta do tamanho da Lua em um choque tão violento que vaporizou suas rochas e lançou ao espaço enormes esteiras de lava. Reportagem da EFE. Visite UOL Notícias





Aguarde relatório em 20 de agosto/2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ministro diz ser contra a redução de dias letivos devido à gripe suína

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou segunda-feira (10) ser contra a redução no número de dias letivos por causa da epidemia de gripe suína.

Veja o mapa da gripe suína no Brasil
SP tem 176 postos de distribuição de remédio; veja lista
Saiba quais são os sintomas da gripe suína

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u607590.shtml


No último sábado, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo publicou no "Diário Oficial" o comunicado que libera as escolas de cumprirem os 200 dias letivos estabelecidos pela legislação federal por causa da "situação emergencial".

O presidente do Conselho Estadual de Educação, Arhtur Fonseca Filho, diz que cabe ao sistema local definir o calendário. Ele cita a Lei de Diretrizes e Bases, que afirma que o "calendário deverá adequar-se às peculiaridades locais (...), a critério do respectivo sistema".

"Não estamos dizendo para não cumprir os 200 dias. Estamos dizendo que há uma flexibilização para aqueles que não conseguirem chegar aos 200 dias", afirmou Fonseca.

Segundo Haddad, a recomendação é que o calendário seja ampliado, "se necessário, para que os alunos tenham os 200 dias letivos assegurados."

A reposição das aulas em razão da gripe será discutida no mês que vem pelo Conselho Nacional de Educação.

O conselho estadual afirma que o calendário de muitas instituições ficou bagunçado devido ao aumento do número de casos de gripe, o que motivou o prolongamento das férias.

A Secretaria de Estado da Educação deve se reunir hoje para decidir se haverá reposição na rede, que volta dia 17.

A Secretaria Municipal da Educação informou que ainda estuda a questão com o Conselho Municipal de Educação e chegará a uma definição até dia 17, data de reinício das aulas. Já as escolas particulares têm prazo até 31 de agosto para enviar os novos calendários ao CEE.

fonte:
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2009/08/11/ult4733u40399.jhtm

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Um olhar estrangeiro

COMENTÁRIOS DE UMA HOLANDESA SOBRE O BRASIL

'Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil.
E realmente parece que é um vício falar mal do Brasil.
Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.

Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não é nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica (pasmem!) se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos - antes de comer.

Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres,existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não- fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir para lá dar aulas de como
conquistar o cliente.'

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo?

Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo
filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

O Brasil tem uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vítimas de vários crimes contra sua pátria, crenças, cultura, língua, etc....

Os brasileiros mais esclarecidos sabem que tem muitas razões para resgatar as raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e
outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do
Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade
do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral(TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros
representam uma fatia de 40% do mercado na América latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo,
com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade
ISO 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, tem apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

12. Por que não se orgulhar em dizer que o mercado editorial de
livros é 20% maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano.

13. Que o Brasil tem o mais moderno sistema bancário do planeta?

14. Que as agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

15. Por que não se fala que o Brasil é o país mais empreendedor do
mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

16. Por que não dizer que o Brasil é hoje a terceira maior democracia
do mundo?

17. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

18. Por que não lembrar que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro,
que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

19. Por que não se orgulhar de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.

20. Que os brasileiros são considerados os maiores amantes do mundo,
enquanto que os ingleses e os árabes são os piores?

21. Que os brasileiros tomam banho todos os dias, às vezes mais de um por dia enquanto que os europeus tomam em média um por semana? O país do mundo onde a Gessy Lever mais vende sabonetes é o Brasil.

Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de
todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.

Por que o brasileiro tem a mania de só ser nacionalista e patriota durante a Copa do Mundo?

Se fosse assim todos os dias, vibrador como é durante a Copa, talvez, hoje o Brasil seria uma super potência...

Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras todos irão, pelo menos por alguns momentos, refletir e sentir orgulho de ser BRASILEIRO!! !

Nota: recebi por e-mail resolvi postar, desconheço a autoria.

sábado, 8 de agosto de 2009

Balanço oficial dos estados mais atacados pelo virus Influenza H ( A1N1)

De acordo, com os dados oficiais de ontem (07/08), mais nove óbitos foram confirmados pela Gripe H(A1N1) no estado, Rio de Janeiro, elevando para 28 o número de mortes provocados pela doença.


A Secretaria Estadual de Saúde do Rio confirmou que, entre as vítimas, três eram crianças ( dois meninos de 4 anos e uma menina de 3 anos) e seis adultos, sendo um homem (47 anos) e cinco mulheres. Entre estas, três eram gestantes (20, 22 e 23 anos) e as duas com idades de 30 e 43 anos.

Os dados oficiais das mortes pelo vírus Influenza A (H1N1) de São Paulo, estado com a maior incidência de mortes pela nova Gripe no país, já contabilizam 69 vítimas fatais, sendo ós últimos 19 óbitos registrados entre os dias 4 e 7 de mês em curso.

No estado do Paraná, o último balanço oficial informou que o número em todo o estado subiu para 31 casos confirmados de óbitos pela nova Gripe, sendo 21 na região de Curitiba, três em Foz do Iguaçu, duas em Jacarezinho e duas em Ponta Grossa. Londrina, União da Vitória e Maringá registraram um óbito em cada um.

No Rio Grande do Sul, os últimos números contabilizavam 33 mortes pela Gripe Suína.

Sendo assim, o quadro geral dos estados brasileiros com registros de vítimas fatais pelo vírus Influenza A (H1N1) são: São Paulo (69); Rio Grande do Sul (33); Paraná (31); Rio de Janeiro (28); Santa Catarina (5), Paraíba (1), Pernambuco (1) e Bahia (1).

No âmbito das maiores vítimas, os grupos considerados de riscos são:

. Crianças menores de dois anos e idosos (acima de 60 anos): já são considerados pela gripe comum devido a vulnerabilidades de saúde, próprias, de suas respectivas faixas de idade;

. Grávidas: em razão de sua condição de gestantes, seus sistemas naturais de defesa do organismo se um pouco fragilizados;

. Indivíduos obesos e/ou com obesidade mórbida: devido às dificuldades respiratórias;

. Doentes crônicos: englobam os diabéticos, hipertensos (presão alta), pessoas com problemas cardíacos, pulmonares (enfisema, bronquite e asma) ou renais crônicos;

. Pessoas com baixa imunidade devido a doenças e/ou tratamento químico: são pessoas que se tratam de doenças que reduzem a imunidade do organismo, tais como o câncer, pessoas submetidas à quimioterapia, pessoas relizaram transplantes e que estão tomando medicamentos para evitar a rejeição do órgão transplantado e aqueles que tomam medicamentos para o controle do vírus HIV (AIDS);

. Pessoas que tiveram alterações da hemoglobina: são aquelas que adquiriram doenças provocadas pelas alterações da hemoglobina, como a anemia falciforme.

No site Globo.Com há DICAS para gestantes se protegerem da Nova Gripe, assim como tem uma reportagem e vídeo, transmitido no Jornal Hoje, onde a médica infectologista Nancy Bellei explica porque algumas pessoas apresentam menos resistência do que outras, como os doentes, as grávidas, os idosos e os fumantes. Acessem


http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1257179-16726,00-MEDICA+EXPLICA+POR+QUE+VIRUS+E+PIOR+PARA+GRAVIDAS+IDOSOS+E+DOENTES.html

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MS comprará 18 milhões de doses da vacina

Um milhão de doses chegará em dezembro e as 17 milhões restantes serão formuladas pelo Instituto Butantan. Elas serão distribuídas até julho de 2010

O Ministério da Saúde negocia a compra de 18 milhões de doses de vacina contra Influenza A (H1N1). Um milhão chegará até o fim de dezembro deste ano, pronta para uso. Enquanto as 17 milhões de doses restantes, compradas a granel, serão produzidas no Instituto Butantan, em São Paulo. Elas estarão disponíveis no primeiro semestre de 2010 para uma possível segunda onda da doença no inverno do próximo ano.

Ainda não estão definidos os grupos da população que serão priorizados na imunização. De acordo com o Secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, a decisão será tomada conforme uma avaliação da evolução da nova gripe no país. Contudo, adianta que os profissionais de saúde que trabalham diretamente com o atendimento da nova gripe deverão estar protegidos. Entre as possibilidades, estão ainda grupos de risco, grávidas, idosos e crianças. “Até o fim do ano teremos esse cenário”, pontua.

O Instituto Butantan produzirá a vacina a partir de uma parceria com a empresa Sanofi Pasteur, uma das maiores do setor. O Ministério da Saúde negocia ainda a compra de mais 15 milhões de doses. Contudo, aguarda a definição da Organização Mundial da Saúde sobre a quantidade de vacina sazonal – contra a gripe comum, que deverá ser produzida no próximo ano.

Apenas um pequeno grupo de laboratórios em todo o mundo produz vacinas contra gripe, comum ou Influenza A (H1N1). Segundo Reinaldo Guimarães, o Ministério da Saúde já entrou em contato com outras empresas que fabricam a vacina para a compra de mais doses, caso seja necessário.

POTENCIAL DE PRODUÇÃO - O processo de produção das duas vacinas é muito parecido. Contudo, os primeiros testes do produto para o combate da nova gripe demonstram um rendimento menor. O mais provável é que cada pessoa receba duas doses para a imunização. O Instituto Butantan testará adjuvantes na imunização para potencializar o efeito. A capacidade de produção do laboratório, responsável por fabricar a imunização da gripe comum no país, varia entre 5 e 30 milhões de doses por mês.

A formulação de vacinas contra a nova gripe não modificará o programa nacional de vacinação contra a gripe sazonal. O secretário Reinaldo Guimarães afirma que o total de doses será mantido – cerca de 25 milhões por ano para pessoas com mais de 65 anos.

Outras informações :
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDet

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Desmatamento na Amazônia gera falso aumento no IDH

Estudo desenvolvido na Amazônia pela pesquisadora Ana Rodrigues, do Centre d’Ecologie Fonctionnelle et Evolutive (CNRS), da França, e por colegas do Imperial College London, da University of East Anglia, e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia Imazon) mostra que, embora o desmatamento de áreas de floresta traga um aumento imediato dos índices de desenvolvimento humano (IDH) das pessoas locais, esta melhora é transitória e não se mantém com o passar dos anos.

Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram e compararam os índices de IDH, obtidos a partir do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil de 2000, de 286 municípios em estágios distintos de desmatamento.


Os autores lembram, no artigo publicado no mês de junho na Science, que o IDH leva em conta a média de três subíndices: expectativa de vida, educação e padrão de vida (com base na renda per capita).

De acordo com os pesquisadores, os dados sugerem que, em áreas onde há desmatamento em fase inicial, a expectativa de vida, a educação e o padrão de vida da população melhoram mais rapidamente do que a média nacional nos municípios. Porém, com o avanço das taxas de desmatamento, os valores de IDH pré e pós-fronteira de desmatamento mostram-se igualmente baixos.

Os autores destacam que não existe uma solução única para o problema. Porém, sugerem uma combinação de medidas que deveriam envolver um melhor suporte de áreas que já foram desmatadas, restringindo ainda mais o desmatamento e promovendo o reflorestamento em áreas degradadas. Além disso, citam a necessidade de uma política de incentivo direto à subsistência de colheita sustentável de madeira e produtos florestais, dentro e além de concessões florestais e ainda de políticas de alfabetização, de saúde, segurança e propriedade da terra.

por Liana Melo

http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2009/08/04/desmatamento-da-amazonia-gera-falso-aumento-de-idh-211124.asp

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Depoimento de um guerreiro (José Alencar)





O vice-presidente da República, José Alencar, recebeu alta médica na manhã desta terça-feira (4) e deixou hospital Sírio-Libanês por volta das 12h.


"Estou saindo de mais um batalha, mas estou consciente: é uma guerra contra o câncer. Eu tenho que dar continuidade a esse tratamento experimental porque eu sou um dos voluntários desse tratamento com medicamento para o câncer", disse o vice-presidente ao deixar o hospital. "Nós estamos esperançosos que esse medicamento seja eficaz para o nosso caso."

Questionado sobre qual o sentimento que tinha ao deixar o hospital após 11 dias, Alencar respondeu que tem "gratidão". "Meu sentimento maior é de gratidão. Gratidão a Deus, às pessoas que estão fazendo uma verdadeira corrente", disse.

O vice-presidente segue nesta terça-feira (4) para Houston, nos EUA, para continuar o tratamento experimental contra o câncer. Alencar afirmou que está esperançoso de que esse novo remédio seja eficaz no tratamento. Ele disse que o medicamento não existe no Brasil e que não pode enviar alguém para buscá-lo. "A própria pessoa tem que ir, ser examinada para fazer o laudo e receber o medicamento", disse. "Esse remédio não é vendido. Eu faço parte da equipe que está desenvolvendo esse medicamento", explicou.

Depois de voltar dos EUA, na quarta-feira (5), deve ficar cerca de três dias em São Paulo. Ele disse esperar que não seja necessário ficar novamente internado no Hospital Sírio Libanês. O vice-presidente afirmou também que já se alimenta normalmente, ainda que com cuidados. "O que eu gosto é um torresminho, mas por enquanto eu acho que ainda não posso", disse
veja a notícia na integra em:


http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1254123-5601,00-JOSE+ALENCAR+DEIXA+HOSPITAL+SIRIOLIBANES+E+DIZ+QUE+TEM+SENTIMENTO+DE+GRATID.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Denúncias de pornografia infantil na web ultrapassam 25 mil no Brasil

No primeiro semestre deste ano, a ONG Safernet recebeu 25.212 denúncias referentes à pornografia infantil na internet. Desse conteúdo, cerca de 40% das páginas foram removidas pelos provedores responsáveis pelos serviços por conterem indícios suficientes de crime por violação a termo de uso.


As informações foram divulgadas por meio de um comunicado do Ministério Público Federal de São Paulo, nesta segunda-feira (3).
Outros números apresentados foram os que resultaram do acordo feito entre a instituição e o Google em julho do ano passado, denominado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A partir dele, a companhia de internet facilitaria o acesso a contas de usuários cujos conteúdos teriam pornografia infantil.

Segundo os números, foram encaminhadas 1.926 notícias e imagens com indícios de pornografia infantil veiculadas no Orkut. Desse número, 1.287 resultaram em pedidos de quebra de sigilo pelo Ministério Público, e outros ainda continuam sob investigação.

Ainda de acordo com a Procuradoria, foram ainda instaurados 263 inquéritos policiais, 174 na capital e 89 no interior do Estado de São Paulo. "O número é maior em São Paulo porque o Google, em razão do acordo celebrado, envia diretamente ao MPF na capital as informações com indícios de pornografia infantil para apuração", informou a instituição.

A Procuradoria instaura um procedimento e, se for o caso, envia ao MPF de outras localidades somente depois de descobrir a cidade aonde foi cometido o possível crime.

Hoje, o Ministério Público também lançou um kit pedagógico, cujo intuito é orientar professores e educadores dos ensinos fundamental e médio sobre como prevenir a pornografia infantil. O kit vem com vídeos didáticos, histórias em quadrinho, fichas pedagógicas com sugestões passo a passo para as atividades em sala de aula.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u604243.shtml

sábado, 1 de agosto de 2009

Argentina registra fuga recorde de capitais

A Argentina registrou fuga de capitais de US$ 11,1 bilhões (cerca de R$ 20,7 bilhões) no primeiro semestre deste ano, conforme dados divulgados neste sábado pelo Banco Central do país.

Esse volume amplia para US$ 43 bilhões (R$ 80 bilhões) o total de dinheiro que saiu do sistema financeiro argentino desde a metade de 2007, um recorde histórico que, segundo analistas, revela a desconfiança dos argentinos em relação ao sistema local.
Em seu balanço, o Banco Central ressalva, porém, que o resultado inclui depósitos bancários que estavam na moeda local, o peso, mas foram transferidos para contas em dólares no país. Na Argentina, o cliente pode escolher entre contas na moeda local ou na moeda americana.

Nos últimos dias, jornais como El Cronista e Clarin, de Buenos Aires, destacaram que os argentinos estão intensificando estes saques para depositá-los em bancos do Uruguai.

De acordo com dados do Banco Central uruguaio publicados pela imprensa argentina, a fuga de depósitos dos argentinos para os bancos do país vizinho chegou a quase 200 milhões de pesos ao mês (cerca de US$ 53 milhões) no primeiro semestre deste ano, um aumento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.

Crise de confiança

Em entrevista à emissora TN (Todo Notícias), o economista argentino Mario Blejer, que é assessor do ministro da Economia, Amado Boudou, disse que a fuga de capitais só será interrompida se for resolvida a desconfiança dos argentinos no país.
“Existe uma crise de confiança e ela só vai ser solucionada se os capitais que saíram começarem a retornar ao país”, disse Blejer, que também é ex-presidente do
Banco Central.

Este novo período de desconfiança dos argentinos supera, segundo economistas, aquele período da histórica crise de 2001.
Para muitos analistas, a atual crise de confiança se intensificou quando o governo da presidente Cristina Kirchner viveu uma longa etapa de conflitos com o setor rural, em 2008, e com medidas como a nacionalização dos fundos de pensão e aposentadorias, também no ano passado.

Os argentinos têm o hábito de retirar os depósitos ao primeiro sinal de problemas políticos e costumam guardar este dinheiro no Uruguai ou até mesmo debaixo do colchão da cama.

Economistas argentinos afirmam, no entanto, que apesar da fuga de capitais, a Argentina não caminha para uma nova crise econômica.
“A alta no preço das commodities, principalmente a soja, de cerca de 40% desde março, é uma boa notícia para a Argentina e um fato que ajudará o surgimento de uma nova onda de crescimento econômico do país”, diz o economista Miguel Bein , da consultoria Estudio Bien e Associados .

Por / Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/08/090801_argentina_fugacapitais_mc_ac.shtml