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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Conheça trajetória de José Sarney, novo presidente do Senado

José Sarney nasceu em Pinheiro, no Maranhão, em 24 de abril de 1930, filho de Sarney de Araújo Costa e Kiola Ferreira de Araújo Costa. Em 1953, formou-se advogado pela Faculdade de Direito do Maranhão e casou-se com D.Marly Macieira Sarney.
Começou a sua carreira política em 1950, elegeu-se deputado federal em 55, e desde então exerceu diversos cargos políticos: foi senador, deputado, líder de partido, e o primeiro presidente a assumir após a ditadura militar, embora não tenha sido eleito pelo voto direto. Em 1985, era o vice-presidente da chapa que elegeu Tancredo Neves para a presidência. Com a morte de Tancredo, Sarney assumiu, embora algumas pessoas não acreditavam que ele seria a melhor opção em um momento como a redemocratização- Sarney havia presidido a Arena em 1979, partido de apoio à ditadura militar. É hoje o político mais antigo ainda em atividade no Congresso Nacional. Clã
Assim como Antonio Carlos Magalhães está para Bahia, José Sarney e família estão para o Maranhão. Ruas, túneis e hospitais levam o nome da família que tem uma relação íntima com a região. Afastado nos últimos anos do poder, após mais de cinco décadas de protagonismo na política no Maranhão, o clã Sarney se articula para voltar ao comando.
Ele é pai de Roseana Sarney, eleita governadora do Maranhão em 1994, de Sarney Filho, eleito deputado federal pelo Maranhão em 2002, e do empresário Fernando José Sarney. A família controla o conglomerado Sistema Mirante de Comunicações, dono de três retransmissoras de televisão (afiliadas à Rede Globo), seis emissoras de rádio e o jornal O Estado do Maranhão.
Depois de um breve abalo em 2006, quando Roseana Sarney (PMDB) perdeu a eleição para o governo do Estado, o clã está de volta com a provável escolha do patriarca para presidir, pela terceira vez, o Senado.
Para frustração dos inimigos, a vitória do clã pode vir em dose dupla. Embora tenha perdido a eleição de 2006, Roseana deve ser confirmada no cargo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O governador eleito, Jackson Lago (PDT), está sendo julgado por abuso do poder econômico na eleição.
Na presidência do Senado...
Eleito duas vezes para a presidência do Senado, em 1995 e 2003, o senador José Sarney (PMDB-AP) fez promessas nos discursos de posse que não se concretizaram. Ele não conseguiu fazer as reformas política e tributária, que considerava "fundamentais". O parlamentar tenta agora se eleger pela terceira vez, disputando com o senador Tião Viana (PT-AC).

FHC, com quem se desentendeu nos dois últimos anos de gestão, prometeu no ato de posse fazer do Senado "uma alavanca de apoio para os projetos de reforma e de construção das esperanças" que levaram o tucano à Presidência. "Suas qualidades de político, de intelectual, de democrata o credenciam a nossa admiração e é nosso desejo ajudá-lo a ajudar o País."

Já para Lula, com quem ainda mantém boas relações, foi pródigo em elogios, a ponto de afirmar que a sua biografia era "uma referência do Brasil para o mundo democrático". "Referência de nossos avanços nas oportunidades de participar e decidir, de ascensão social, da força de trabalho", frisou. "O Senado será um dos pilares deste momento político e cumprirá sua missão histórica de harmonizar conflitos e buscar sempre e em tudo atender ao interesse político", prometeu.
Livros
Não é só de política que vive Sarney. Ele também é autor de crônicas, ensaios e três livros: O dono do mar, Saraminda e A Duquesa vale uma missa.
Em 1980, foi escolhido para a Academia Brasileira de Letras em 1980.
(Fontes: Agência Câmara, Agência Senado e arquivo/AE)
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac316869,0.htm

2 comentários:

  1. Olá, Ismaelita! Goste ou não dele, deve-se respeitá-lo por toda sua trajetória. Além disso, é um grande escrito e um imortal da Academia Brasileira de Letras.

    Abraços

    Francisco Castro

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  2. É uma vergonha esse elemento voltar a presidência do senado. Ele representa tudo de ruim na vida política. Devíamos estar de luto, e como resposta aos políticas que votaram nele, devíamos fazer um movimento para uma grande renovação do senado e na câmara. Um abraço. Drauzio Milagres.

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