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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Veja a evolução do caso da brasileira Paula Oliveira

Advogada afirmou que foi agredida por neonazistas e sofreu abordo; Promotoria afirma que ela confessou farsa

A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, afirmou que foi agredida e torturada por três neonazistas na noite do dia 10 de fevereiro na cidade suíça de Dubendorf, na periferia de Zurique, e que teria sofrido um abordo por conta do ataque, já que estaria grávida de três meses de gêmeas. Segundo ela, os agressores inscreveram, com um estilete, a sigla SVP - iniciais em alemão do Partido do Povo Suíço, de extrema direita - na barriga e nas pernas da brasileira. Posteriormente, Paula afirmou que o ataque teria ocorrido em um outro bairro perto de Zurique, Stettbach.
Paula, uma pernambucana de 26 anos, trabalha na multinacional Maersk e, segundo o Itamaraty, vive legalmente na Suíça. Ela disse que foi atacada quando voltava do trabalho, após desembarcar na estação de trem perto de sua casa. Paula falava ao telefone celular com a mãe, que estava no Recife, quando foi cercada pelos três skinheads, um deles com um símbolo nazista tatuado atrás de sua cabeça.. Levada para um parque, foi espancada por 15 minutos e teve sua roupa parcialmente arrancada. Um deles usou um estilete para cortar barriga, braços, rosto, tórax e pernas.

O SVP, marcado em seu corpo, é atualmente o maior partido da Suíça e vem ganhando espaço político. Entre suas propostas está o limite na nacionalização de estrangeiros, o fechamento das fronteiras para trabalhadores imigrantes, a proibição de construção de mesquitas e maiores dificuldades para refugiados.

Paula é filha de Paulo Oliveira, secretário parlamentar do ex-governador de Pernambuco e deputado federal Roberto Magalhães (DEM-PE). Quando surgiram as denúncias de agressão, Oliveira disse que sua filha teria sido vítima de um ataque xenófobo. Os relatos iniciais chocaram a opinião pública suíça e também a brasileira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a condenar o ataque. O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou que o governo brasileiro acreditava em uma "aparência evidente de xenofobia" para o caso e ameaçou enviar uma queixa formal à ONU.
Veja o artigo na integra em
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int326873,0.htm

Um comentário:

  1. Olá, Ismaelita! Esse caso está dando uma repercussão muito grande exatamente em razão dos dois prováveis desfeixes mais porváveis: Ou ela teria sido mesmo atacada por pessoa com xenofobia ou ela teria inventado tudo (como já está praticamente comprocvado que ela mentiu).


    A situação está totalmente contrária a ela (Paula). Se ela fez isso em sã conciência deverá ser punida porque ela teria feito uma ação extremamente noçiva para o povo daquele país e para as pessoas brasileiras que viajam para a Europa.

    Abraços

    Francisco Castro

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