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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Indústrias de chocolate investem na Páscoa

Por causa da crise, havia o temor de que tanto a produção quanto o emprego fossem afetados, mas as indústrias anunciaram que vão contratar, este ano, 25 mil trabalhadores temporários em todo o país.
Alguns setores da indústria brasileira começaram a dar sinais de recuperação e outros simplesmente estão ignorando a crise. Por exemplo, os fabricantes de chocolate, nestas semanas que antecedem a Páscoa.

Eles já estão saindo das formas e eles já estão voltando para as fábricas. A proximidade da Páscoa estimulou a indústria de chocolate a manter os investimentos e a contratar pessoal temporário.

“Estou tentando ser efetivada. Todas nós temos essa esperança”, conta a funcionária Sônia Silvestre.

Uma fábrica abriu 80 vagas e pode contratar mais se as vendas continuarem crescendo. “Se você prega a chuva, vai colher tempestade. Evidentemente que precisa ser realista. Mas tem espaço, a gente vai crescer e a Páscoa vai acontecer”, afirma o diretor comercial Laury Roman.

Que a indústria de chocolate vive seu melhor momento na Páscoa, todo mundo sabe. E, por isso, nessa época, mais funcionários costumam ser contratados. Mas, desta vez, por causa da crise econômica, havia o temor de que tanto a produção quanto o emprego fossem afetados.

Mas ninguém quer falar em crise nas fábricas de chocolate. As indústrias já anunciaram que vão contratar, este ano, 25 mil trabalhadores temporários em todo o país, o mesmo número do ano passado.

O Brasil é o quarto maior produtor e consumidor de chocolate do mundo. Apesar da crise econômica, o setor continua com apetite: prevê crescer 9% este ano.

“Estou otimista, pelo que senti já com meus clientes no exterior e pelo que estou sentindo no mercado interno”, declara Getulio Ursolino Netto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate.

É o mesmo otimismo que levou uma indústria de chocolates finos a abrir uma nova linha, mais popular, para os consumidores que chegaram no ano passado à classe média.

“Tem que vislumbrar as possibilidades de crescimento em meio a esse momento difícil”, alerta Renata Vichi, vice-presidente da empresa.

Até o final do ano, serão 50 novas lojas e emprego para 275 pessoas. “Estou crescendo junto com a empresa. Estou nascendo junto com ela e vou crescer com ela”, diz a funcionária recém-contratada Karine Ferreira.
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL996171-10406,00-INDUSTRIAS+DE+CHOCOLATE+INVESTEM+NA+PASCOA.html

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