A escolha da África do Sul como destino para aprender inglês pode parecer exótica para alguns brasileiros, mas o país já está entre as dez principais rotas educacionais, segundo informações da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) -considerada pela Language Travel Magazine, por dois anos consecutivos, a melhor associação de agentes de intercâmbio do mundo.
O sistema educacional da África do Sul vem se reestruturando desde o fim do "apartheid" (separação de raças) no país. "Nos últimos cinco anos, o governo sul-africano tem investido muito em educação, mas só agora está expondo isso ao mundo", explica o diretor financeiro da Belta, César Bastos. "A qualidade do ensino no país ainda não é conhecida por grande parte dos brasileiros, que só tem notícias de suas belezas naturais e seus problemas sociais".
Com paisagens exuberantes e clima semelhante ao do Brasil, o país tem se mostrado uma boa opção para estudantes que buscam mais do que aprender uma segunda língua. No nível de pós-graduação, muitos estudantes brasileiros optam pelo país por causa das pesquisas em áreas relacionadas à epidemiologia de doenças tropicais e reestruturação urbana.
O câmbio favorável e o custo de vida acessível têm ajudado o país a se popularizar entre os estudantes brasileiros. Além disso, estudar na África do Sul é mais barato se comparado aos destinos tradicionais, como os Estados Unidos e a Inglaterra. "Em média, o aluno paga US$ 1.200 por um curso de quatro semanas na África do Sul. Esse preço sobe para US$ 1.300 no Canadá, US$ 1.900 nos Estados Unidos e cerca de US$ 2.000 na Inglaterra", aponta Bastos.
A facilidade de entrada é um outro atrativo do país. Para estudar na África do Sul por até 90 dias, os brasileiros não precisam de visto. Porém o estudante que deseja visitar o país deve estar ciente de que é preciso tomar vacina contra a febre amarela. Os tratamentos médicos são pagos no país. Por isso, recomenda-se fazer um bom seguro de saúde antes de sair do Brasil.
Aprendizado rico
O país tem onze línguas oficiais (inglês, africâner, zulu, xhosa, isindebele, northern sotho, southern sotho, isiswati, tsonga, tswan e venda). O inglês, falado em todas as províncias, é a língua usada para negócios.
O aprendizado não se restringe ao horário das aulas. A versatilidade cultural da África do Sul oferece a possibilidade de conhecer animais raros e diferentes aldeias. Nas principais cidades e vilas, encontram-se mercados de rua com arte africana de diferentes estilos, além de centros comerciais que funcionam como zona de lazer, a exemplo do Victoria e do Alfred Waterfront, nas docas da Cidade do Cabo.
Em Pretória, capital administrativa do país, há prédios modernos e construções elegantes de influência européia. Na reserva de Kruger Park -a mais famosa-, há centenas de espécies de pássaros e animais selvagens, como búfalo, elefante, leão, leopardo e rinoceronte. No país, podem-se ver também as impalas, zebras, girafas, hipopótamos e plantas que não são encontradas em outras regiões.
Durban, principal cidade da Província de Kwazulu-Natal, é um importante porto do Oceano Índico. A cidade é jovial e descontraída, com várias opções de restaurantes e bares de frente para o mar. A Cidade do Cabo -uma das regiões mais bonitas do país- tem clima agradável e flora exuberante. É nessa região em que são produzidos os melhores vinhos sul-africanos.
A África do Sul tem três capitais: Pretória (administrativa), Cidade do Cabo (legislativa) e Bloemfontein (judiciária). No total, o país tem hoje 44,7 milhões de habitantes.
fonte: http://educacao.uol.com.br/intercambio/africadosul.jhtm
veja as fotos:
http://educacao.uol.com.br/album/africa_album.htm?sempop=1&pUp=1
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