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sábado, 7 de janeiro de 2012

Chuva e seca castigam o sul e sudeste brasileiro



A chuva que sobra no Sudeste nas últimas semanas seria motivo de festa para quem mora no Sul do país. No Brasil predominantemente tropical, os percalços ditados pelo clima causam transtornos sérios à população. Enquanto Minas Gerais e Rio de Janeiro sofrem com as consequências da chuva intermitente, Rio Grande do Sul e Santa Catarina carecem dessa mesma chuva. No paradoxo climático tipicamente brasileiro, uma triste coincidência.


Até a última quinta-feira, eram 71 cidades gaúchas em situação de emergência por conta da seca, em Minas, coincidentemente, o mesmo número de municípios também havia entrado em estado de emergência em decorrência das fortes chuvas. Até ontem, esse número já havia subido para 99.

Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, a chuva já fez oito vítimas fatais no estado desde outubro, quando começou o período de chuvas. Uma mulher está desaparecida em Santo Antônio do Rio Abaixo. Ao todo, 142 municípios foram atingidos pelas tempestades e 2,1 milhões de pessoas foram afetadas, sendo que mais de 9,8 mil estão desalojadas e outras 512 estão desabrigadas. Até agora, 101 casas e 89 pontes foram destruídas.


O excesso de chuva também castiga o Rio de Janeiro. Até agora, são seis os municípios fluminenses em situação de emergência no Norte do estado. Mais de 24 mil pessoas tiveram que sair de suas casas com medo de enchentes e desabamentos.


Apenas uma morte foi registrada, na localidade de Laje do Muriaé, onde mais de duas mil pessoas foram afetadas. A situação é tão crítica que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o governador do Rio, Sergio Cabral, sobrevoaram áreas de risco na última sexta-feira.


Estiagem no Sul – Enquanto a chuva não dá trégua no Sudeste, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina mais de 650 pessoas sofrem com a estiagem, segundo dados da Defesa Civil. O estado do Paraná também enfrenta a falta de chuvas. A seca prejudica, principalmente, a agricultura e pecuária da região e preocupa os lavradores e criadores de gado que dependem das atividades para o sustento.


Na última quinta-feira, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) divulgou queda na previsão da colheita no Rio Grande do Sul. A safra de milho sofrerá baixa de 25,17% e a de feijão 11,43% em relação à previsão inicial. A maior produtora de soja do país, a cidade de Tupanciretã também sofre com a seca e, em algumas plantações, pode perder até toda a produção.


Prevenção e defesa civil – Por decisão do governo federal, a quantia de R$ 482.850.127,00 para obras de prevenção de desastres naturais e de defesa civil. A verba será dividida entre projetos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Defesa e da Integração Nacional. Desse total, R$ 6 milhões serão usados na implantação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais; R$ 32, 924 milhões para “cooperação em ações de defesa civil”; R$ 139,840 milhões para “apoio a obras preventivas de desastres” e R$ 304,085 milhões para “ações de defesa civil”.

saiba mais em:

fonte :
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=102589

Um comentário:

  1. "É muito preocupante. É preciso estar com as defesas civis municipais e com a população atentos a essa situação", disse Cabral.

    Muito bem Cabral!!

    É isso mesmo governador!!! Temos que estar atentos e nos afastar das áreas de risco !!!!
    Sei que o senhor está fazendo um ótimo trabalho como governador e que está sempre atento em relação a segurança de nossa sociedade e está fazendo o melhor para

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