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sábado, 5 de dezembro de 2009

Lula o Filho do Brasil, o filme



Lula, o Filho do Brasil


Confira a crítica, a palavra dos envolvidos e a entrevista com o diretor



(Foto: Divulgação)

OPINIÃO



1º de janeiro de 2010. Esta é a data de estreia do filme que desde seu anúncio causa polêmica: Lula, o Filho do Brasil. Apesar de pouca gente ter assistido às pré-estreias, sobram comentários e opiniões sobre ele.



O motivo? A política. Ano que vem acontece a eleição presidencial. Lula não será candidato, uma vez que está em seu segundo mandato. No entanto, ele tentará eleger Dilma Rousseff, atual ministra-chefe da Casa Civil, como sua sucessora.



Impossível esquecer todo este contexto ao entrar na sala de cinema. Da mesma forma, não há como abandonar as opiniões a respeito do governo em exercício. Tampouco, há como deixar de lado as quase 500 páginas percorridas do livro homônimo ao filme, de Denise Paraná (originalmente uma tese de doutorado em Ciências Sociais na USP).



As luzes se apagam. Começa o longa. O que se vê na tela é uma tentativa de condensar, em duas horas, mais de três décadas de história. Do nascimento de Luiz Inácio no sertão pernambucano, em 1945, à ascensão de Lula como líder sindical em São Bernardo do Campo, em 1980 – ano da morte de sua mãe, Lindu.


As histórias são tantas que acabam por tornar a trama um tanto quanto fragmentada. Falta um pouco de fluência, algumas fases da vida do presidente são pinceladas de anos em anos. Além disso, a relação entre todos os membros da família fica por vezes apagada. Com exceção de algumas cenas que demonstram os relacionamentos com o pai e com o irmão, Frei Chico, o foco é sempre a relação mãe e filho.

Mãe que, deve-se dizer, é lindamente interpretada por Glória Pires. Aliás, as atuações são louváveis. Milhem Cortaz, Aristides, que faz o papel do pai de Lula, aparece pouco, mas com muita força. E Rui Ricardo Diaz, em seu primeiro longa, consegue dar vida a um Lula não caricato, verdadeiro, crível.

Se o longa terá realmente alguma influência nas eleições, precisamos aguardar para ver. Até porque não há 100% de certeza em relação à transferência de votos de Lula para Dilma. Fato é que, independentemente de tudo isso, o filme tem o mérito de narrar uma trajetória de vida admirável.


Fontes:
http://msn.onne.com.br/cultura/materia/11468/lula-o-filho-do-brasil

Site Oficial


http://www.lulaofilhodobrasil.com.br/

 

3 comentários:

  1. Ao meu ver professora não passa de mais uma estratégia politiqueira dessa camarada, se depender da minha pessoa, o filme cria mofo na prateleira.
    Abraços forte

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  2. Ninguém merece esse governo,outra vez.
    O povo engoliu sapo,com dinhiro na cueca,lavagem de dinheiro,e muitos mas e agora querem fazer o povo engolir a perereca !! essa não

    letinha1

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  3. Caros colegas:

    Tudo que afirmaram em seus comentários faz sentindo. Mas...talvez tenha sido ingênua quando assistia à entrevista do diretor do filme na Globo News. Lá ele o contou como surgiu a ideia do filme, enfim. Ele foi claro em dizer que a mãe do Lula é a protagonista do filme...e que muitos estão dizendo que não passa de mais uma estratégia politiqueira...Além disso, o filme termina na década 80, antes do Lula ser presidente. Com disse acima...o ser humano é esperto e sabe manipular...
    Abraços e meu respeito!!
    Zulma Helena

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