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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Divisão do Brasil por critérios econômicos

Adriana Furlan*

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

A divisão oficial do Brasil em cinco regiões foi criada, em 1969, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mas, antes disso, em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger já havia proposto uma outra divisão regional do país, em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais.



Ela se baseia no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma, ela busca refletir a realidade do país e compreender seus mais profundos contrastes.



De acordo com Geiger, são três as regiões geoeconômicas: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.



Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais.

Modelo contemporâneo

Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos regionais não se limitam apenas às fronteiras entre os Estados. Nessa regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-Sul.



Observe os três complexos no mapa abaixo:







1) Amazônia, 2) Centro-Sul, 3) Nordeste





Essa organização regional é muito útil para a geografia, pois oferece uma nova maneira de entender a história da produção do espaço nacional.

Região geoeconômica Amazônia

É a maior das três. Tem aproximadamente 5 milhões de km2, extensão que corresponde a quase 60% do território brasileiro. Compreende todos os Estados da região Norte (com exceção do extremo sul de Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso.



Apesar de sua dimensão, possui o menor número de habitantes do país. Em muitos pontos da região acontecem os chamados "vazios demográficos". A maioria da população está localizada nas duas principais capitais do complexo, Manaus e Belém.



Na economia predominam o extrativismo animal, vegetal e mineral. Destacam-se também o pólo petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de Manaus, que fabrica a maior parte dos produtos eletrônicos brasileiros.

Região geoeconômica Centro-Sul

Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o norte de Minas Gerais), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de Tocantins. Compreende aproximadamente 2,2 milhões de km2.



É a região mais dinâmica do ponto de vista econômico. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são as cidades de maior destaque.



O Centro-Sul é o principal destino de migrantes de diversos pontos do país e onde se encontra cerca de 70% de toda a população brasileira.



Possui a economia mais diversificada, baseada na agricultura de exportação e, principalmente, na indústria. É responsável pela produção da maior parte do Produto Interno Bruto nacional.

Região geoeconômica Nordeste

Com uma área de aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros quadrados, é a segunda do país em população. Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (com exceção do oeste do Maranhão) e o norte de Minas Gerais, onde se localiza o Vale do Jequitinhonha.



Historicamente, é a mais antiga do Brasil. É também a mais pobre das regiões, com números elevados de mortalidade infantil, analfabetismo, fome e subnutrição.



Assim como acontece em grande parte do território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída. Cerca de 60% fica concentrada na faixa litorânea e nas principais capitais. Já no sertão e no interior, os níveis de densidade populacional são baixos, devido, em grande parte, à seca.



Contudo, possui muitas riquezas históricas e culturais, tanto do ponto de vista arquitetônico, como de costumes e tradições.



*Adriana Furlan é professora de geografia do ensino fundamental e superior da rede particular.

http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u384.jhtm

3 comentários:

  1. Olá amiga Isma.
    Interessante as informações.
    Parabéns pelo post!
    Grande abraço, Fernandez.

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  2. 1) Amazônia - Floresta
    2) Centro-Sul - Quem Trabalha
    3) Nordeste - Praias

    Por isso que eu não acho justo o sistema de votos, onde todos são iguais, devia haver peso diferente por região ou por IR sei la, porque uns trabalham, outros vivem de bolsa familia. Não é preconceito nem discriminação, só não acho justo. Pagar cada dia mais e mais impostos.. qualquer dia fico louco e vou embora pra Bahia, arrumo um "eskema" pra entrar no bolsa familia, alimentação,moradia, etc.. e fico vendendo agua de coco na praia.. rs

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  3. -aaaaaa comentario ridiculo eé discriminação e preconceito sim, pois aaqui na Bahia as coisas não são tão facieis como vc pensa não. Aqui a galera trabalha pra comseguir o sustento e quem recebe bolsa familia são os carentes de baixa renda que o governo dispoõem. Agora existe os maus informados como você que pensa que qualquer um pode ter o direito do bolsa familia.

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