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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ano novo é recebido pelo mundo com festas e fogos

 Mais de  1 milhão de pessoas veem chegada de 2010 em Sydney; Nova York reforça segurança.





 Diversos países ao redor do mundo prepararam grandes festas e realizaram uma série de eventos comemorativos para saudar a chegada de 2010.


O Ano Novo começou primeiro no Pacífico Sul. À meia-noite na Nova Zelândia, um grande espetáculo de fogos de artifício teve início na Sky Tower, em Auckland.


Uma exibição ainda maior ocorreu na Baía de Sydney, na Austrália, onde mais de quatro toneladas de explosivos criaram um show de luz e cor no céu sobre a famosa ponte da cidade.


Estima-se que a multidão na área da baía chegou a 1,5 milhão. O show é parte de uma festa que custou aos cofres públicos US$ 4,5 milhões.

As autoridades locais estimam que as imagens foram vistas pela televisão por até 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.


Exibição "mágica"


A capital japonesa, Tóquio, recebeu 2010 no estilo tradicional: com o som dos sinos dos templos da cidade tocados à meia-noite.

O templo de Sensoji, um dos mais antigos de Tóquio, foi enfeitado com faixas e cartazes com mensagens de um feliz ano novo para os visitantes.


Na maior parte da China, que dá preferência para a celebração do Ano Novo Lunar, nenhum grande evento estava planejado para a virada do ano.


Mas em Hong Kong cerca de 500 mil pessoas lotaram a região da orla para assistir à queima de fogos lançados do alto dos arranha-céus da ilha.


Rússia


Em Moscou, apesar de uma forte nevasca e das temperaturas de cerca de 10° C abaixo de zero, uma série de celebrações foi organizada na Praça Vermelha.

Mais de 120 mil russos se reuniram na praça para um show de fogos de artifício.


Em um discurso à nação, o presidente russo, Dmitri Medvedev, agradeceu a população por enfrentar a crise econômica e falou de valores da família.


"O ano passado não foi muito fácil para nosso país, e gostaria de agradecer a todos por enfrentar juntos", disse.


"Nosso sucesso no ano novo depende do que cada um de nós fará pelo país e pela família", afirmou Medvedev no tradicional discurso de encerramento de ano.

Paris


Na França, o presidente Nicolas Sarkozy também citou a crise econômica em um pronunciamento à nação transmitido pelo canal de televisão France 2 antes da virada do novo ano.


"Esse ano que está terminando foi difícil para todas. Nenhum continente, nenhum país, nenhum setor passou ileso", disse o presidente.


Nossos desafios ainda não terminaram, mas 2010 será um ano de renovação", afirmou Sarkozy.

O presidente disse ainda que a França sofreu menos que outros países e prestou uma homenagem à coragem do povo francês em enfrentar a crise.



Na virada do ano, milhares se reuniram em volta da Torre Eiffel, em Paris, para um show de luzes e música que foi classificado pelas autoridades francesas como uma exibição "única e mágica".

O criador do espetáculo na capital francesa, Bernard Schmitt, disse à agência de notícias AFP que o objetivo da festa era transformar a torre em "uma gigante árvore de Natal com enfeites vistosos".


Réveillon londrino



A virada de ano em Londres foi preparada em torno da roda gigante do London Eye nas margens do rio Tâmisa. Os moradores da capital britânica saíram de casa para as comemorações, apesar da previsão de temperaturas perto de zero.



Em Nova York, a praça de Times Square se preparou para receber um público estimado em 1 milhão de pessoas para a tradicional contagem regressiva para a chegada de 2010.


A segurança no centro da cidade foi reforçada, e as pessoas eram proibidas de se aproximar de Times Square com mochilas ou grandes sacolas.


"Nós supomos que Nova York é o alvo número um para terroristas nos Estados Unidos", justificou o comissário de polícia da cidade, Raymond W. Kelly, em entrevista ao jornal The New York Times.


Lua Azul



Algumas regiões do mundo, o Ano Novo será festejado ainda com um evento conhecido como "Lua Azul", que nada tem haver com a cor, mas significa a segunda lua cheia em um mês.

O último Ano Novo com a Lua Azul aconteceu em 1990 e acontecerá novamente somente em 2028.


A Lua Azul de Ano Novo poderá se vista nos Estados Unidos, Canadá, Europa, América do Sul e África. Na Ásia e na Austrália, o fenômeno acontecerá no 1º dia de 2010.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1431715-5602,00-ANO+NOVO+E+RECEBIDO+PELO+MUNDO+COM+FESTA+E+FOGOS.html

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Reveillon 2010 na Avenida Paulista

A virada do ano conhecida como de Réveillon é um momento que todos preferem de passar ao lado de familiares e amigos, para juntos comemorar o novo ano que esta para chegar. O réveillon, junto com o Carnaval, é uma das maiores celebrações que acontecem no Brasil.

São Milhares de pessoas que saem para festejar, mantendo algumas tradições para a passagem do ano. Um exemplo é acreditar que a cor da roupa influenciará no ano em que virá, por isso usam branco para a paz ou vermelho para a paixão.

Para quem pensa em passar o Réveillon 2010 na Avenida Paulista, vai ter muita animação, foram diversos investimentos para shows e etc. Assim embalando a passagem de ano. As edições anteriores já foram espetaculares, mas a entrada numa nova década promete ser ainda melhor.

A Avenida Paulista é um dos pontos mais conhecidos de São Paulo, e hoje é considerado o centro financeiro da capital paulistana. Para os paulistanos que não podem viajar para o litoral, passar o Réveillon 2010 nesse local é uma opção, podendo desfrutar de um ambiente urbano agradável

http://www.mundodastribos.com/reveillon-2010-na-avenida-paulista.html

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

As crianças cantam a paz e ainda esperamos por ela

Relembre dez mensagens de fim de ano da TV Globo

Elenco da emissora se reúne em desejos de paz e prosperidade.

Veja seleção com vídeos que viraram tradição.

1990 - "Eu não pedi para nascer...". Os versos da canção ficaram famosos na voz de

Crianças que lembraram que a paz é um sonho possível..

Quase vinte anos se passaram, ainda esperamos pela paz confira..







2009 Crianças ainda são agredidas..
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2009/10/16/uerj-89-das-criancas-sao-agredidas-por-xixi-na-cama.jhtm


http://www.tudoagora.com.br/noticia/17212/Crianca-agredida-em-Jundiai-segue-em-estado-


http://www.comerciodojahu.com.br/novo/Nacional%20/CRIANCA+AGREDIDA+PELA+MADRASTA+SOFRE+TRAUMATISMO+EM+ITU.html

Vejam ,acervo de vídeos com outras mensagens..

http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1406057-17815,00-ELEMBRE+DEZ+MENSAGENS+DE+FIM+DE+ANO+DA+TV+GLOBO.html

sábado, 26 de dezembro de 2009

2010 deve ter criação de mais 2 milhões de empregos no Brasil

O crescimento do mercado interno deve fazer com que 2010 seja um dos melhores anos para o emprego e para a renda do trabalhador.



A expectativa é que, sem sobressaltos econômicos, 2 milhões de empregos formais sejam criados no próximo ano --quase o dobro do número deste ano. A maior parte desse emprego será ofertada pelo setor de serviços.



Economistas e representantes de associações da indústria e do comércio estimam para o ano que vem alta de 2,2% a 5,5% do pessoal ocupado, de 1,8% a 8,82% do rendimento médio real e de 4,8% a 11,2% da massa real de salários na comparação com este ano.



Além da demanda interna, o que deve estimular o emprego e a renda são os investimentos decorrentes de um ano eleitoral e as obras planejadas pelos setores público --como as dos programas PAC (infraestrutura) e Minha Casa, Minha Vida (habitação)-- e privado.



"O crescimento do emprego e da renda em 2010 já está contratado. A expansão do crédito, a redução dos juros e a inflação baixa vão dar gás ao consumo doméstico, e as obras públicas vão se acelerar. Haverá ainda injeção de recursos para a construção civil. Tudo isso vai ter reflexo também nos setores de serviços e comércio e beneficiar a economia como um todo", afirma Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores.



A estabilidade na inflação é um dos pontos mais importantes, segundo Fabio Romão, consultor da LCA, para garantir o bom desempenho do mercado de trabalho. "Na nossa previsão, serão criados 1,302 milhão de empregos neste ano. Em 2010, a projeção é de que 2 milhões de novas vagas com carteira sejam criadas."



Para Clemente Ganz Lúcio, economista do Dieese, a cadeia produtiva do setor de construção civil será uma das mais ativas em 2010. "Tudo o que estiver associado à construção civil, como os setores siderúrgico, de louças, mármores e móveis, será beneficiado", diz.



Como esses setores têm impacto em toda a economia, já que são grandes empregadores de mão de obra, na sua avaliação, toda a economia ganha. "O Brasil deve registrar em 2010 um dos maiores crescimento econômico dos últimos anos." A previsão dos economistas é de o PIB crescer 5%. O governo já fala em até 5,8%, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta semana.



Um dos sinais de que a ocupação e a renda vão subir é a expansão do uso da capacidade instalada das fábricas. Em novembro, estava em 82,9% (com ajuste sazonal), a mais alta desde o final do ano passado, segundo a Sondagem da Indústria de Transformação realizada pelo IBRE/FGV.



"O aumento da capacidade instalada da indústria sinaliza a volta dos investimentos, com reflexo em mais emprego e renda em 2010. Será um dos melhores anos desta década para emprego e renda", diz Marcio Pochmann, presidente do Ipea.



Na avaliação de Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, mesmo que haja uma desaceleração da economia por conta de uma eventual elevação da taxa básica de juros do país, a Selic, a média de crescimento anual da renda do Brasil no período de 1995 e 2015 deverá ser da ordem de 6%.



A distribuição de renda, segundo ele, deverá ser mais equilibrada entre as classes média, baixa e alta, diferentemente do que ocorreu com fortes ajustes do salário mínimo e o Bolsa Família, que incrementaram a massa de renda da faixa mais pobre da população.



"Com a retomada da economia em bases mais sólidas, devemos ter a classe média em destaque nos próximos anos, comportamento que começou a acontecer nos últimos anos. Pode haver um início de crescimento mais consistente da renda das classes A e B, o que deve triplicar o crescimento da massa de renda nos próximos anos", afirma Vale.



Já o ingresso de novos consumidores --principalmente das classes D e E-- no comércio também impulsiona as vendas e vai ter impacto na geração de vagas do país, segundo avalia Fabio Pina, assessor econômico da Fecomercio SP.



Obstáculos



Alguns dos obstáculos para a inversão desse cenário, na avaliação de Pochmann, estão no mercado externo. "Há a expectativa de que a retomada da economia mundial não se sustente nos países mais avançados, como Estados Unidos e Japão, com impacto no Brasil."



Isso porque as empresas estão cada vez mais internacionalizadas. "Se a situação econômica piorar no mercado internacional, é possível que o fôlego diminua por aqui, com algum impacto negativo no emprego e na renda", afirma



Na avaliação de Pochmann, dos 2 milhões de empregos criados no país em 2010, 70% serão oferecidos pelo setor de serviços, situação que ocorre no país desde 2000. "Apesar de a tendência ser de aumento na produção, o setor de serviços vai criar mais  empregos

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u671407.shtml

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Copenhague:é hora de fazer história

A negociação internacional


Desde o final de 2007, governos de todo o mundo tentam costurar um acordo para enfrentar a crise do clima. O sucesso, ou fracasso, dessas negociações será conhecido em dezembro, na Conferência do Clima que acontecerá em Copenhague, Dinamarca. Essa reunião é talvez a nossa última chance de chegar a um consenso sobre como reduzir emissões de gases-estufa a tempo de evitar um desastre climático no futuro.

Infelizmente, a resistência demonstrada pelos governantes em assumir um papel de liderança não ajuda a acalentar esperanças. Cada um olha apenas para seus próprios interesses, num cabo-de-guerra que não leva a lugar nenhum. De um lado, estão os países industrializados, que não querem perder sua majestade. Do outro, estão os países emergentes (o Brasil nesse meio), que desejam crescer da mesma forma que os industrializados, com um pouco mais de cuidado com o ambiente – mas só um pouco mais. No meio estão as populações mais pobres, que mais sofrerão com o aquecimento global.


Os chefes de Estado ainda têm muito a fazer e precisam trabalhar em conjunto para proteger o planeta que eles, coletivamente, representam.

Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), para escapar dos piores efeitos da mudança climática – o que significa manter a elevação da temperatura média global o mais distante possível de 2°C – as emissões de gases do efeito estufa terão que diminuir entre 50% a 80% até o meio deste século.

O Greenpeace acredita que é preciso fazer bem mais, agindo de forma decisiva nos cinco blocos de temas definidos como centrais nessa negociação. Veja as propostas do Greenpeace para cada um desses temas: visão compartilhada, redução de emissões (ou mitigação), adaptação, financiamento e transferência de tecnologia.

1. Visão compartilhada

Essa é uma linha guia, que irá orientar os esforços de todos os países no enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, são discutidos temas como o aumento máximo de temperatura média do planeta, a concentração dos gases do efeito estufa na atmosfera e a diferença entre os esforços dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento.

A maioria dos países concorda que o aumento máximo da temperatura média da Terra deve ser limitado em 2ºC, em comparação com a temperatura medida antes da Revolução Industrial. Porém, ainda existe muita discussão sobre qual a concentração máxima aceitável de gases-estufa na atmosfera para limitar esse aumento e sobre como garantir que esses limites serão atingidos. Limites bem estabelecidos são importantes pois indicam o nível de ambição dos países e permitem que a sociedade civil exerça pressão sobre o compromisso estabelecido e as ações adotadas.

O Greenpeace defende que o aumento máximo fique bem abaixo do 2ºC e que, com cada ano menos gases-estufa no ar, a temperatura comece a cair o mais rápido o possível. Além disso, o acordo global deve garantir a todos os povos e as culturas o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento sustentável.



2. Redução de emissões (mitigação)

Cada país desenvolvido propõe um corte diferente de suas emissões de gases do efeito estufa, que variam entre 5% e 30% até 2020, em comparação com o que emitiam em 1990. Isso, no fundo, representa apenas uma média de 10% a 15% de reduções.

Esses números estão muito abaixo do que a ciência recomenda. Para que o ganho seja real, o Greenpeace pede às nações industrializadas que cortem pelo menos 40% de suas emissões até 2020, usando como base o ano de 1990, e que financiem os países em desenvolvimento com US$ 160 bilhões por ano, para que esses possam mudar seus padrões de crescimento e adotar medidas que levem a uma queda de 15% a 30% em suas emissões, em relação ao que se espera que cada um emita em 2020.



3. Adaptação

Os países em desenvolvimento já são afetados pelos efeitos negativos do aquecimento global. Ao mesmo tempo, eles não possuem informações, infraestrutura, capacidade e recursos para lidar com esses problemas.

O Greenpeace calcula que sejam necessários US$ 56 bilhões no suporte a estratégias de adaptação. A maneira com que este dinheiro será utilizado deve ser decidida em diferentes níveis – nacional, regional e local –, permitindo a participação dos grupos mais vulneráveis na tomada de decisão e levando em consideração as diferentes realidades. Além disso, deve ser criado um sistema de seguros, com US$ 7 bilhões, para compensar os danos que não puderem ser evitados.

4. Financiamento

O financiamento para os países em desenvolvimento se prepararem para enfrentar o desafio das mudanças climáticas é um dos itens mais complexos nas negociações. A proposta do Greenpeace é que sejam alocados US$ 160 bilhões para que os países em desenvolvimento possam se adaptar e adotar medidas de mitigação. Esses recursos devem vir principalmente de fontes públicas e sua administração e distribuição devem ser feitas por uma nova instituição ligada a ONU.

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que cuida dos mercados de carbono, deve ser reformulado para favorecer ações setoriais nos grandes países em desenvolvimento e ações pontuais nos países mais pobres. A Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) seria financiada por um mecanismo internacional que arrecade pelo menos R$ 42 bilhões, priorizando a preservação da biodiversidade, de florestas primárias e garantindo os direitos dos povos indígenas.

5. Transferência de tecnologia

Os países desenvolvidos estão à frente na criação de tecnologias que permitam gerar energia com menos emissão de gases do efeito estufa. No entanto, a transferência dessa tecnologia para os países em desenvolvimento (especialmente China e Índia), que envolve, entre outras, questões de propriedade intelectual, ainda não foi decidida.

Existe a necessidade de se acelerar a criação de tecnologias de energias renováveis e o uso sustentável de recursos, aumentando seu ritmo de implementação. O Greenpeace espera que até 2050, pelo menos dois terços da geração de energia no mundo venha de fontes renováveis. Para essas ações,

http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/confer-ncias-das-na-es/5-blocos-de-negocia-es

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ESTOU VELHO

Estou Velho Juliana Ramires
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.http://www.slideshare.net/locerma/estou-velho-juliana-ramires-2575503




terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Forte chuva dificulta trânsito e deslizamentos causam mais mortes em SP

Chuva



SÃO PAULO - A chuva que caiu intermitente por cerca de 14 horas parou a capital paulista nesta terça-feira e causou a morte de seis pessoas na Grande São Paulo - uma na capital paulista, uma no município de Itaquaquecetuba e quatro irmãos em Santana do Parnaíba - dois gêmeos de 7 anos, uma menina de 9 e um rapaz de 18. A maioria das vítimas morreu em decorrência de deslizamentos ou desabamentos ocorridos em moradias erguidas em áreas de risco.

Os rios Tietê e Pinheiros transbordaram. Choveu forte durante toda a madrugada e a cidade entrou em estado de atenção desde 3h14m. Foi o terceiro transbordamento do Rio Tietê após obra bilionária de rebaixamento da calha , inaugurada em 2006.
A promotora Maria Amélia Nardy Pereira, do Ministério Público Estadual, que investiga a ampliação da marginal Tietê diz que estudos mostram que impermeabilização agrava o problema das enchentes . A Dersa, responsável pela ampliação, nega que as obras tenham relação com a enchente registrada nesta terça-feira.

Balanço da Defesa Civil do município divulgado na tarde desta terça informa que mil pessoas ficaram desalojadas e pelo menos 222 imóveis foram interditados por causa do risco de desabamento.

De acordo com o CGE, o volume de chuvas desta terça-feira na capital paulista foi o maior, em único dia, nos últimos três anos. Até as 13h, o CGE contabilizou 67,4 milímetros de chuva, em média na cidade. O maior índice anterior havia sido registrado em 29 de março de 2006, com 73,3 milímetros. Segundo a Climatempo, em oito dias, choveu em São Paulo 70% de toda a precipitação esperada para o mês de dezembro.

A Marginal Tietê, principal acesso à cidade pelas rodovias Anhanguera, Dutra, Bandeirantes, Fernão Dias e Castello Branco, foi tomada pelas águas do rio em pelo menos três pontos - sob as pontes Bandeiras, Vila Guilherme e Aricanduva - e teve de ser interditada. A Defesa Civil pediu aos caminhoneiros em trânsito que parassem nas estradas e não se aproximassem da cidade. As rodovias bloquearam o acesso à Marginal Tietê. Ônibus que chegavam do interior do estado tiveram de voltar às cidades de origem. Números da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que administra o trânsito na capital, indicam que circulam diariamente, em média, 700 mil veículos por ela, sendo 577 mil automóveis, 15 mil ônibus e 108 mil caminhões

Segundo o governo do estado, uma bomba de água falhou no Rio Pinheiros, prejudicando ainda o escoamento das águas no Rio Tietê.

Na Zona Leste da capital, a vítima foi um homem de 45 anos, que morreu soterrado na Favela Santa Madalena, que fica numa travessa da Avenida Sapopemba. O barraco ficava em cima de um morro, que cedeu. Cães farejadores acharam o corpo de Francisco Oliveira Lima no começo da manhã. Ele morava sozinho. Outras 22 moradias no local foram interditadas e desocupadas pela Defesa Civil.

Leia também: Chuva também causa estragos no interior de São Paulo


Em Santana do Parnaíba, o deslizamento de terra soterrou um barraco, matando os quatro irmãos. Os primeiros a serem achados foram os corpos de gêmeos de 7 anos. O último foi o de uma menina de 9 anos, Gilmara Oliveira dos Santos. O pai saía para o trabalho quando ouviu o estrondo. A mãe das crianças, que estava em outro cômodo, passou mal e teve de ser internada.


O pai das crianças, Gilmar de Souza, estava em choque nesta manhã.

- Eu estava tomando banho, já tinha feito café, fui ao banheiro, e quando estava saindo do banheiro ouvi um barulho e vi meus filhos já soterrados - contou.

Em Itaquaquecetuba, um córrego transbordou e arrastou uma casa que havia sido erguida no local. O corpo de Delzi Conceição Ferreira, de 57 anos, foi encontrado entre os destroços da moradia . A PM diz que Delzi vivia sozinha no local há dois meses. Segundo a Defesa Civil, a moradia foi erguida bem em cima do córrego, que tinha 2 metros de largura antes da chuva.

Em Francisco Morato, na Grande São Paulo, os bombeiros e a Polícia Militar resgataram uma mulher de 45 anos que ficou soterrada após cair num poço . Segundo os bombeiros, um barranco perto da casa da mulher, na Rua Santo Agostinho, no Jardim Santa Rosa, cedeu por causa da chuva. Com o deslizamento de terra, ela foi arrastada e acabou caindo no poço artesiano que tem no seu quintal.

O poço, de 35 metros de profundidade, não tinha água e o muro dele está prestes a ceder. A mulher ficou com areia pela cintura dentro do poço. De acordo com os bombeiros, ela teve apenas escoriações e ferimentos leves e foi levada de helicóptero para o Hospital das Clínicas, na capital paulista.

Na capital, as águas do rio também invadiram o Jardim Pantanal, em de São Miguel Paulista, Zona Leste, atingindo um metro e meio em alguns pontos. A Defesa Civil está providenciando a retirada de moradores de áreas de risco em São Miguel Paulista, São Mateus e Itaim Paulista, na Zona leste, e no Butantã, na Zona Leste. O bairro do Ipiranga está em alerta.
Na Zona Oeste, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que abastece a Grande São Paulo e várias outras cidades do estado com verduras, frutas, legumes e até flores ficou debaixo d'água. A Ceagesp não tem previsão de quando poderá retomar as atividades.

Nas sete primeiras horas desta terça-feira, choveu na capital paulista 64 milimetros, o que equivale a 32% da média histórica para todo o mês de dezembro, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE). A cidade teve ainda 98 pontos de alagamento ao longo da manhã, o maior índice do ano. O CGE avalia que o grande problema da chuva desta terça-feira foi a continuidade por um longo período e não a intensidade, já que não houve pancadas fortes.

Na Zona Norte, o aeroporto do Campo de Marte alagou e a Rodoviária do Tietê parou. Os ônibus não puderam deixar o terminal e os passageiros ficaram nas plataformas. Ônibus vindos de outras cidades e estados também não chegaram.


Na Avenida Zachi Narchi, na Zona Norte, uma grávida entrou em trabalho de parto e teve de ser resgatada por um helicóptero Pelicano da Polícia Civil. Ela foi levada para o Hospital Santa Joana, onde deu à luz uma menina que ganhou o nome de Tália Vitória.

O congestionamento chegou a 128 km, medido às 9h pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Segundo a CET, todas as multas por rodízio serão canceladas, já que os motoristas ficaram parados nos alagamentos. O rodízio foi mantido na parte da tarde. A decisão de suspender o rodízio é do próprio prefeito.

Os trens da CPTM circulam parcialmente na linha Coral, entre Ferraz de Vasconcelos e Poá, que alagou. Os trilhos também foram cobertos na linha que segue pela Marginal Pinheiros, na altura da Estação Hebraica, na Zona Sul da capital


.http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2009/12/08/forte-chuva-dificulta-transito-deslizamentos-

causam-mais-mortes-em-sp-915102966.asp


 Leia mais notícias sobre a chuva em São Paulo:

Chuvas deixam São Paulo em estado de alerta
 
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/12/08/materia.2009-12-08.9096843979/view

Chuva para São Paulo e provoca mortes

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI109345-15223,00-CHUVA+PARA+SAO+PAULO+E+PROVOCA+MORTES.html

sábado, 5 de dezembro de 2009

Lula o Filho do Brasil, o filme



Lula, o Filho do Brasil


Confira a crítica, a palavra dos envolvidos e a entrevista com o diretor



(Foto: Divulgação)

OPINIÃO



1º de janeiro de 2010. Esta é a data de estreia do filme que desde seu anúncio causa polêmica: Lula, o Filho do Brasil. Apesar de pouca gente ter assistido às pré-estreias, sobram comentários e opiniões sobre ele.



O motivo? A política. Ano que vem acontece a eleição presidencial. Lula não será candidato, uma vez que está em seu segundo mandato. No entanto, ele tentará eleger Dilma Rousseff, atual ministra-chefe da Casa Civil, como sua sucessora.



Impossível esquecer todo este contexto ao entrar na sala de cinema. Da mesma forma, não há como abandonar as opiniões a respeito do governo em exercício. Tampouco, há como deixar de lado as quase 500 páginas percorridas do livro homônimo ao filme, de Denise Paraná (originalmente uma tese de doutorado em Ciências Sociais na USP).



As luzes se apagam. Começa o longa. O que se vê na tela é uma tentativa de condensar, em duas horas, mais de três décadas de história. Do nascimento de Luiz Inácio no sertão pernambucano, em 1945, à ascensão de Lula como líder sindical em São Bernardo do Campo, em 1980 – ano da morte de sua mãe, Lindu.


As histórias são tantas que acabam por tornar a trama um tanto quanto fragmentada. Falta um pouco de fluência, algumas fases da vida do presidente são pinceladas de anos em anos. Além disso, a relação entre todos os membros da família fica por vezes apagada. Com exceção de algumas cenas que demonstram os relacionamentos com o pai e com o irmão, Frei Chico, o foco é sempre a relação mãe e filho.

Mãe que, deve-se dizer, é lindamente interpretada por Glória Pires. Aliás, as atuações são louváveis. Milhem Cortaz, Aristides, que faz o papel do pai de Lula, aparece pouco, mas com muita força. E Rui Ricardo Diaz, em seu primeiro longa, consegue dar vida a um Lula não caricato, verdadeiro, crível.

Se o longa terá realmente alguma influência nas eleições, precisamos aguardar para ver. Até porque não há 100% de certeza em relação à transferência de votos de Lula para Dilma. Fato é que, independentemente de tudo isso, o filme tem o mérito de narrar uma trajetória de vida admirável.


Fontes:
http://msn.onne.com.br/cultura/materia/11468/lula-o-filho-do-brasil

Site Oficial


http://www.lulaofilhodobrasil.com.br/