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domingo, 28 de junho de 2009

SP vai liberar R$ 60 mi para construir e reformar escolas

São Paulo - A Secretaria de Estado da Educação vai liberar cerca de R$ 60 milhões para a construção e a ampliação de escolas estaduais, visando a expansão e a melhoria do ensino público paulista. O secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza, irá se reunir amanhã com prefeitos de 80 cidades paulistas para definir as parcerias para a execução do projeto. A previsão é de que sejam construídas 129 escolas, além da ampliação de outras 26 já existentes.
Segundo nota da secretaria estadual, divulgada hoje, se houver a adesão de todos os municípios paulistas, a rede estadual passará a contar com 1.423 novas salas de aula em 54 diretorias de ensino.
Pela parceria entre Estado e municípios, fica estabelecido que o governo paulista irá repassar os recursos e que as prefeituras serão responsáveis pela execução da obra. No encontro previsto para amanhã na sede da secretaria, 61 prefeitos do interior e do litoral paulistas, além de 19 representantes da Grande São Paulo, secretários municipais das obras e educadores terão acesso aos documentos necessários para a celebração das parcerias e prazos de cada etapa do processo.
http://www.abril.com.br/noticias/brasil/sp-vai-liberar-r-60-mi-construir-reformar-escolas-441707.shtml

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Os custos do combate à crise

Vencer a recessão é o desafio mais urgente para os governos do mundo rico, mas seus ministros de Finanças já se preocupam com a etapa seguinte. A ameaça no horizonte é um surto de inflação, num cenário de contas públicas em más condições e Tesouros endividados. Desde o ano passado, trilhões de dólares foram injetados na economia para evitar a quebra dos maiores bancos, salvar grandes empresas, limitar o desemprego e estimular a reativação dos negócios. Juros foram cortados drasticamente e os bancos centrais emitiram dinheiro sem restrição. Todas essas medidas, consideradas necessárias para o combate à crise, são medicamentos fortes, têm sido usadas em doses muito grandes e é preciso pensar, desde já, em como cuidar de seus efeitos colaterais.

Este foi o tema central da reunião de ministros de Finanças do Grupo dos 8 (G-8), na sexta-feira e no sábado, em Lecce, na Itália. O grupo é formado pelas sete maiores economias capitalistas - Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá - e pela Rússia. "Estratégias de saída" são essenciais para "promover uma recuperação sustentável no longo prazo", segundo o comunicado final do encontro.

Não houve acordo quanto ao momento de se iniciar a saída. Para alguns ministros, como os da Alemanha e do Canadá, já há sinais de reativação econômica e é tempo de se pensar numa reversão das políticas de estímulo. Para outros, como o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, é cedo para se mudar de rumo e conter as políticas de expansão. Mas todos acentuaram a importância de uma saída planejada e, tanto quanto possível, coordenada, para se evitarem os piores efeitos colaterais das ações anticrise adotadas pelos governos. Todos concordaram, enfim, em pedir ao FMI estudos para a formulação de uma estratégia de retirada.

A solicitação, nesta altura, é apenas formalidade. Na mesma semana, num fórum em Istambul, o diretor-gerente adjunto do FMI, Murilo Portugal, havia mostrado como as políticas anticrise afetaram as contas públicas no mundo rico. Na Eurozona, as somas anunciadas como ajuda ao setor bancário, como injeções de capital e garantias, atingiram, até meados de maio, o equivalente a 21% do PIB regional. No Reino Unido, o comprometimento chegou a 69%. Nos Estados Unidos, a 18%. Na Irlanda, ao dobro do PIB. Na Suécia, a 50%, por causa da vulnerabilidade dos bancos suecos às condições dos países bálticos. Além disso, a emissão de títulos soberanos, isto é, de governos nacionais, deve continuar crescendo este ano, segundo o economista. Os administradores da dívida pública, alertou Murilo Portugal, terão de ser especialmente cuidadosos para avaliar a capacidade dos mercados de absorver novos títulos sem alterações muito importantes nas taxas de juros. Pressões sobre os juros, poderia ter acrescentado, já ocorreram no mercado onde circulam os papéis emitidos pelo Tesouro americano.

A "estratégia de saída" foi um tema ressaltado também na avaliação da economia americana divulgada ontem pelo FMI. Um dos próximos desafios importantes, segundo o relatório preparado pela missão, será neutralizar os efeitos das maciças intervenções fiscais e monetárias. Será preciso, ressaltaram os economistas, coordenar essa estratégia com outros governos, por causa do elevado nível de competição internacional no setor financeiro. Tentativas de enfrentar o problema isoladamente poderão afetar de forma indesejável os fluxos de recursos no mercado.

Os efeitos colaterais das políticas fiscais e monetárias adotadas no mundo rico serão importantes para as economias em desenvolvimento. Todas serão afetadas, de alguma forma, se as pressões inflacionárias produzidas pelas maciças intervenções não forem neutralizadas. Mas o aumento da dívida pública nos Estados Unidos e noutras economias desenvolvidas também criará riscos para os emergentes e para os pobres. Se o ajuste das contas públicas for atrasado, a rolagem dos títulos governamentais ficará muito cara.

Todos os financiamentos serão afetados e nenhum país ficará livre das consequências. Um novo surto de juros elevados poderá custar pontos preciosos de crescimento econômico aos países em desenvolvimento.




http://www.comentarium.com.br/frame.jsp?url_id=6521

sábado, 13 de junho de 2009

CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO

Uma das áreas mais conflituosas do planeta, com guerras desencadeadas pelas mais diversas razões, o Oriente Médio compreende uma região de cerca de 15 países localizados a leste e sul do Mar Mediterrâneo, alguns deles são: Irã, Iraque, Israel, Palestina, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Líbano, Turquia e Jordânia.

Ao todo são cerca de 270 milhões de habitantes que possuem uma grande diversidade cultural, religiosa e étnica, fonte de grande parte dos conflitos da região. Além disso, o Oriente Médio possui uma das maiores jazidas de petróleo e gás do mundo (chega a abrigar cerca de dois terços das reservas do planeta), o que há muito desperta a cobiça das grandes potências mundiais.


ORIGENS HISTÓRICAS DOS CONFLITOS

No início do século XX, com a descoberta e a valorização do petróleo, países europeus, interessados nas jazidas do Oriente Médio, promoveram a partilha asiática dividindo o território entre França e Inglaterra. Por volta de 1926, cerca de 90% da produção mundial ficou sob o domínio de um cartel formado por sete companhias petroleiras internacionais conhecidas como “Sete Irmãs” (cinco delas eram norte-americanas). Desde então, mesmo com a retomada de parte do controle sobre o petróleo por parte dos países árabes, sucessivas crises e conflitos em torno dos preços e do domínio sobre o produto marcaram a região.

Muitos historiados ainda relacionam a ocorrência dos conflitos em grande parte à forma como foi realizada a partilha franco-britânica, que acabou por influenciar a divisão geopolítica da região sem o devido respeito às fronteiras étnicas e religiosas pré-existentes.

Uma das marcas dos sistemas de governo dos Estados do Oriente Médio que contribuem para a eclosão de conflitos é a sua fragilidade. A maioria deles, recentemente formados, enfrenta ameaças de fragmentação em virtude de conflitos sociais. Internamente, a base do poder em muitos Estados está relacionada com grupos locais e familiares, que seguem o sistema de dinastias, ou mesmo por grupos religiosos.

Em 1948 foi criado o Estado de Israel, formado por judeus, ocupando-se o território que historicamente pertencia à Palestina, gerando uma guerra entre árabes e israelenses, além do deslocamento de milhares de árabes e palestinos de suas casas. Os conflitos entre os povos do Oriente Médio voltaram a eclodir em outras ocasiões. Dentre elas, destacam-se a Guerra dos Seis Dias (1967), relacionada à expansão do Estado de Israel, que acarretou o desalojamento de 500 mil palestinos; a Guerra do Yom Kippur (1973), em que Egito e Síria, no feriado israelense sagrado do Yom Kippur, tentaram surpreender Israel para retomar as regiões tomadas na guerra anterior; a Guerra do Líbano (1982), uma invasão de Israel ao território libanês para atacar os palestinos que lá viviam; a Guerra Irã X Iraque (1980-1988), em que tropas Iraquianas comandadas por Saddam Hussein invadiram o território do Irã com o apoio dos EUA. Além destas, inúmeras outras guerras ocorreram com base na disputa por territórios e no poder sobre o petróleo e nas disputas religiosas.

A DIVERSIDADE DOS POVOS

Os povos do Oriente Médio são basicamente árabes, turcos, persas, judeus e curdos, sendo que a maioria da população é adepta do Islamismo, religião que se fundamenta nas revelações do profeta Maomé.

Sunitas e xiitas: Após a morte do profeta, um Cisma foi criado dividindo os fiéis em dois grupos: os sunitas e os xiitas, que divergem quanto à ascendência do povo muçulmano. Os xiitas crêem que após a morte do profeta, apenas o seu primo e genro Ali seria seu sucessor legítimo, sendo o primeiro califa muçulmano, cujos descendentes (também parentes do profeta) teria originado o povo da região. Os sunitas, considerados mais ortodoxos, crêem na legitimidade dos quatro califados que sucederam o profeta e em seus ensinamentos, nem todos parentes de Maomé, que teriam dado origem ao povo. Também diferem quanto à vinculação do líder político à religião: para os xiitas, o líder político deve ser um enviado de Deus, enquanto os sunitas não fazem esta ligação.

No Oriente Médio, a grande maioria da população é sunita (mais de 85%), mas em algumas regiões, como o Iraque, a maioria é de xiitas (entre 60 e 65% da população). As divergências entre os dois grupos marcaram toda a história do Oriente Médio depois do Cisma, mas nos últimos tempos gerou a caracterização de um estado de guerra civil.

Os Curdos: São um grupo étnico originário da região do Curdistão, hoje dividida entre Iraque, Irã, Síria e Turquia, formado por cerca de 25 milhões de indivíduos, que representa o maior grupo étnico sem Estado no mundo. Sofreram enorme repressão durante as últimas décadas no regime ditatorial de Saddam Hussein. Após a derrubada do regime, ganharam maior autonomia e reivindicam a criação de um estado próprio.

A INTERFERÊNCIA NORTE AMERICANA

Dentre os diversos fatores que condicionaram o recente aumento dos conflitos noOriente Médio, está a política norte americana perante a região. Com base na idéia de que os EUA, enquanto superpotência mundial, têm o dever e o direito de proteger o mundo da ação terrorista, o governo Bush, sobretudo após os atentados de 11 de setembro de 2001, tem adotado uma política de ataques preventivos contra um suposto “eixo do mal” (seria formado pelo Irã, Iraque e Coréia do Norte).

A postura norte americana compreende a tomada de decisões unilateralmente, ou seja, sem a consulta aos organismos multilaterais como a ONU. Um típico exemplo desta postura foi a invasão ao Iraque em 2003, que foi baseada na idéia de guerra preventiva e acentuou inúmeros problemas já existentes.

PRINCIPAIS CONFLITOS

Em linhas gerais, quatro são os principais pontos de tensão envolvendo o oriente médio e, consequentemente toda a comunidade mundial. São eles:

Israel e Palestinos
As tensões criadas desde a fundação do Estado de Israel, em 1948, acarretam ainda hoje ameaças de cisão no território, que já está parcialmente dividido por regiões descontínuas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Atualmente, há um novo conflito na região entre os dois principais grupos palestinos. De um lado, o Fatah (favorável ao entendimento com os israelenses) e Hamas (organização mais radical que sustenta a destruição de Israel). As divergências entre as duas facções chegaram ao conflito armado, que resultou na divisão do território; atualmente, o Fatah domina a região da Cisjordânia, enquanto o Hamas controla a Faixa de Gaza.

Ocupação do Iraque
Dede 2003, a coalizão comandada pelos EUA e pelo Reino Unido ocupou a região, que atualmente vivencia uma situação de guerra civil entre sunitas e xiitas, com conflitos e atentados suicidas quase diariamente. Há a estimativas de que, desde 2006, ocorram por mês 3 mil mortes causadas pela violência. A situação dos refugiados no Iraque, segundo dados da ONU, já representa um deslocamento de pessoas maior que o desalojamento dos palestinos quando da criação do Estado de Israel.

Os xiitas, minoria entre os muçulmanos, mas maioria no Iraque, foram muito oprimidos durante o regime ditatorial de Saddam (1979-2003). No pós-guerra iraquiano, tanto sunitas quanto xiitas tentam controlar o poder, os primeiros querem retomar o domínio sobre a região e impedir que a ocupação dos EUA reduza a influência sunita, enquanto os segundos querem revidar os tantos anos de humilhações e agressões sofridas.

A derrubada do regime de Saddam Hussein pelo governo norte-americano, teria a finalidade de instaurar um regime democrático na região, mas inúmeros obstáculos podem surgir, inclusive relacionados à própria cultura local que não está familiarizada com a dissociação entre Estado e Religião.

Irã e suspeitas de ameaça nuclear
A república islâmica do Irã sofre pressões por parte da ONU para que interrompa o seu programa de enriquecimento de urânio, processo que, se realizado com finalidade pacífica, está em conformidade com as normas e tratados internacionais. Se por um lado o governo iraniano garante que o processo é realizado para fins pacíficos, por outro, as grandes potências mundiais desconfiam e temem que a real finalidade seja a construção de armas atômicas.

Tensões entre Síria e Líbano
Líbano e Síria estiveram por muito tempo ligados; compunham juntos o Império Turco-Otomano, passando a pertencer à França após a Primeira Guerra mundial, quando foram administrativamente separados. A Síria dominou o Líbano por 30 anos e atualmente é acusada de sustentar o Hezbollah, partido político islâmico devidamente legalizado no Líbano, como uma forma de interferir na política libanesa.

Em 2006, o Líbano sofreu um ataque violento por parte de Israel, visando atingir o, Hezbollah que é visto pelos EUA e por Israel como um grupo terrorista. Para os EUA, também o Irã estaria ligado à organização terrorista apoiando o Hezbollah.



http://www.portaltosabendo.com.br/assuntos_enem/visualizar/conflitos_no_oriente_medio.wsa

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Lei paulista veta bebidas alcoólicas em festas juninas nas escolas

Foi sancionada pelo governador José Serra (PSDB) a lei, publicada no "Diário Oficial" de ontem, 21/5, que proíbe a compra e a venda, o fornecimento, mesmo gratuito, e o consumo de bebidas alcoólicas nas escolas e faculdades técnicas da rede estadual de São Paulo.


A nova regra se aplica inclusive aos maiores de idade e aos eventos promovidos fora do ano letivo pelas instituições.
Assim, fica decretado o fim do famoso quentão, do vinho quente e das demais bebidas típicas das festas juninas.

A medida proíbe todo tipo de bebida com teor alcoólico igual ou superior a 4,5 graus Gay-Lussac -gradação alcoólica média da cerveja comum.

O aluno que descumprir a nova proibição será punido de acordo com o regimento interno da instituição de ensino. A lei não prevê punição a quem fornecer bebida aos estudantes, mesmo que sejam servidores ou professores.

Confira logo abaixo a lei estadual na íntegra.

LEI Nº 13.545, DE 20 DE MAIO DE 2009
Proíbe a compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em qualquer dos estabelecimentos de ensino mantidos pela administração estadual.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Ficam vedados a compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas em qualquer dos estabelecimentos de ensino mantidos pela administração estadual.

Parágrafo único - Consideram-se bebidas alcoólicas, para os efeitos desta lei, as bebidas potáveis com teor alcoólico igual ou superior a 4,5 (quatro e meio) graus Gay-Lussac.

Artigo 2º - vetado.
Parágrafo único - vetado.

Artigo 3º - Ao aluno que infringir o disposto nesta lei aplicar-se-ão as penalidades previstas nos regulamentos escolares.

Artigo 4º O disposto nesta lei aplicar-se-á, inclusive, aos eventos promovidos pela escola fora de suas dependências e em datas estranhas ao período letivo.

Artigo 5º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Artigo 6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 20 de maio de 2009.

JOSÉ SERRA
Paulo Renato Souza
Secretário da Educação
Aloysio Nunes Ferreira Filho
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 20 de maio de 2009.

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1082951/lei-paulista-veta-bebidas-alcoolicas-em-festas-juninas-nas-escolas

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Poeira do Saara provoca chuva na Amazônia, diz estudo

A poeira de uma das regiões mais áridas do mundo provoca chuvas na maior floresta úmida do planeta. Uma pesquisa publicada no mês passado na revista científica Nature Geoscience mostra que o material que sai do Saara e atravessa o Atlântico está ligado diretamente à intensidade da precipitação na Amazônia. Todo ano, entre fevereiro e abril, a areia suspensa por tempestades no deserto sai da África, cruza o oceano e alcança a América.
Em processos já conhecidos, ela influencia o clima e até a biodiversidade do Atlântico. Mas até agora não havia sido ligada com tanta propriedade às chuvas na região tropical americana. O físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo, explica que a poeira do Saara apresenta características que favorecem o aparecimento de cristais de gelo nas nuvens convectivas - que, na Amazônia, respondem por 90% da chuva. Essas nuvens se formam na alta atmosfera, de 15 a 18 quilômetros de altura, e são feitas de gelo.
Nem toda partícula em suspensão tem a capacidade de nuclear cristais de gelo. O material do deserto, contudo, é rico em ferro. Quando está em alta altitude, o ferro tem a capacidade de condensar vapor dágua sobre ele, compondo então as nuvens convectivas. O cientista acredita que, "em uma escala de tempo de milênios, eles até podem ajudar a explicar a exuberância da Amazônia". Artaxo também está curioso sobre o efeito das mudanças climáticas no mecanismo. Estudos indicam que o Saara pode ficar ainda mais seco - o que pode se traduzir em mais chuva na Amazônia e contradiz projeções para o futuro da região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=20350102

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Brasil é o único país latino capaz de desenvolver vacinas para epidemias

São Paulo - O presidente da Fundação Instituto Butantã, Isaías Raw, acredita que o Brasil tem potencial para proteger a América do Sul de epidemias, como a gripe suína.

"O Brasil deve ser o guardião do resto do continente: é melhor comprar a vacina para o Paraguai e o Uruguai do que esperar um vírus chegar até São Paulo, por exemplo", afirmou ontem (3) em entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil.

Para Raw, o Brasil é o único país da América Latina capaz de desenvolver suas próprias vacinas para epidemias. "No ano que vem podemos ter a vacina contra a gripe suína e estamos desenvolvendo a vacina contra a dengue", completou.

O especialista afirmou que as vacinas não "são feitas do dia para noite" e que é preciso prudência antes de comprar medicamentos. Ele citou como exemplo o caso da Suíça que, há alguns anos, comprou vacinas contra gripe aviária para todos os cidadãos suíços e para os turistas. Entretanto, o vírus nunca chegou ao país. "Morreu tudo na geladeira", afirmou.

Ainda de acordo com Raw, o Brasil não precisa gastar milhões de dólares comprando vacinas: "Basta apenas para os aeroportos, o Porto de Santos, enfim, as portas, o suficiente para não se espalhar".

"Cerca de 2 milhões de pessoas de todas as partes do mundo chegam a São Paulo de avião todos os dias trazendo os mais diversos vírus."

O presidente da Fundação Instituto Butantã explicou também que as vacinas são elaboradas segundo determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS). "E a gripe é a única doença que a OMS trata com mais cuidado, pelas suas mutações", completou.

http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2009/06/04/Brasil/Brasil_e_o_unico_pais_latino_capa.shtml