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quinta-feira, 28 de maio de 2009

EUA estão preparados para intervir caso estoure guerra entre as Coreias

EUA estão preparados para intervir caso estoure guerra entre as Coreias, diz generalDo UOL Notícias*
Em São Paulo
Os Estados Unidos estão preparados para intervir caso as demonstrações de poder da Coreia do Norte desencadeiem um conflito real com a vizinha Coreia do Sul, afirmou nesta quinta-feira o chefe do Estado Maior do Exército norte-americano, George Casey.

"A resposta curta é 'sim'", declarou o general George Casey, acrescentando que "poderia levar um tempo para mudar de marcha" entre a atividade atualmente desenvolvida pelas tropas na região e uma atividade de conflito tradicional.


Soldado sul-coreano observa águas do Mar Amarelo em zona desmilitarizada na Coreia do Sul

Veja mais fotos no álbum
Le Monde: Para especialista, Pyongyang adota estratégia ambígua em relação à Coreia do Sul
Herald Tribune: Coreia do Norte erra o tiro
Potências mundiais propõem sanções mais severas à Coreia do Norte
O general estima que esse período seja em torno de 90 dias. "Mas isso não significa que levaria 90 dias para que os EUA efetivamente combatessem o exército norte-coreano, nós moveríamos as tropas tão logo conseguíssemos prepará-las", explicou.

O líder militar norte-americano também sugeriu que um eventual combate com a Coreia do Norte poderá ser diferente do antigo modelo de guerra terrestre que motivou o posicionamento das forças norte-americanas na região.

Por sua parte, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, declarou que a tensão coreana não atingiu um nível que justifique aumentar a presença militar norte-americana na região.

Gates explicou que não foi visto nenhum movimento de tropas norte-coreanas que justificasse o aumento das tropas dos EUA, atualmente cerca de 28 mil soldados posicionados na Coreia do Sul.

O secretário de Defesa também apontou que qualquer conflito desta dimensão deverá ser decidido e organizado por um amplo acordo internacional.

Tensão
As declarações de Gates buscam moderar a retórica, depois de as forças conjuntas de Coreia do Sul e dos Estados Unidos terem elevado o nível de alerta militar. O recrudescimento da tensão aconteceu após a Coreia do Norte suspender o armistício assinado em 1953 entre as duas Coreias, segundo informou o ministério sul-coreano da Defesa.

"Às 7h15 desta quinta-feira, o comando das forças conjuntas de Estados Unidos e Coreia do Sul elevou as condições de alerta em um grau, passando ao nível dois", afirma um comunicado do ministério da Defesa sul-coreano. "A vigilância sobre a Coreia do Norte será reforçada com aviões e a mobilização de pessoal", disse o porta-voz do ministério, Won Tae-Jae.

"Esta é a quarta vez, desde 1982, que o alerta entre as forças americanas e sul-coreanas é elevado ao nível 2", destacou Won Tae-Jae. O alerta precedente de nível 2 ocorreu em 2006, após o primeiro teste nuclear da Coreia do Norte. "Vamos manter uma sólida posição defensiva para prevenir provocações militares do Norte", disse Won.

Segundo o porta-voz, a vigilância vai se concentrar ao longo da Zona Desmilitarizada entre as duas Coreias, sobre a zona de segurança conjunta na cidade de Panmunjom e na região em disputa no Mar Amarelo.

Ainda de acordo com o comunicado, a Coreia do Norte está "distorcendo severamente" as intenções por trás do apoio da Coreia do Sul à iniciativa americana contra o tráfico de armas de destruição em massa para justificar o tom das ameaças de guerra.

Secretária de Estado dos EUA diz que ações de Pyongyang terão consequências
Ameaça
Pyongyang ameaçou nesta quarta-feira (27) a Coreia do Sul com uma resposta militar, após a adesão de Seul ao Programa de Segurança contra a Proliferação de armas de destruição em massa, e comunicou a suspensão do armistício de 1953, que encerrou a Guerra da Coreia.

O governo norte-coreano informou que considera uma declaração de guerra a decisão de Seul de aderir ao Programa de Segurança contra a Proliferação. "Qualquer ato hostil contra nossa República, em particular deter ou inspecionar nossos navios, se traduzirá de imediato em uma forte resposta militar", advertiu Pyongyang.

Lançado em 2003 pelos Estados Unidos, o programa contra a proliferação, que teve a adesão de 90 países, autoriza a inspeção em alto mar dos navios suspeitos de transportar material nuclear e outras armas de destruição em massa.

Na quarta-feira, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reiterou que o país cumprirá o compromisso de defender a Coreia do Sul.

Histórico
Nesta segunda-feira (25), a Coreia do Norte desafiou o mundo com um teste nuclear subterrâneo e o disparo de três mísseis de curto alcance, antes de lançar outros dois mísseis, na terça, e mais um, na quarta.

O teste nuclear de segunda-feira, o segundo da Coreia do Norte desde 2006, foi cinco vezes mais potente que o de três anos atrás, segundo os sismólogos.

Em reação, o Conselho de Segurança da ONU prepara uma resolução que deve incluir novas sanções ao governo da Coreia do Norte.

e-coreano Kim Jong-Il atua dhttp://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/05/28/ult1859u1063.jhtmesta maneira para aumentar sua autoridade e impor os planos de sucessão.

Confira cronologia e a proliferação nuclear no mundo

quarta-feira, 20 de maio de 2009

PIB do Japão registra queda de 4% no primeiro trimestre

O PIB (Produto Interno Bruto) do Japão caiu 4% no primeiro trimestre de 2009 e 15,2% em ritmo anual (março de 2008 a março de 2009), em um recuo sem precedentes desde o final da Segunda Guerra Mundial, informou o governo nesta quarta-feira (terça, no Brasil).
A principal causa da queda do PIB da segunda economia do planeta foi o recuo nas exportações, como consequência da crise mundial, destacou o governo.
Esta é a primeira vez, desde 1945, que o Japão registra quatro trimestres consecutivos de contração econômica.
O recuo é inclusive mais severo que o registrado no primeiro trimestre de 1974, durante o choque do petróleo, quando o PIB japonês caiu 13,1%.
Além da queda nas exportações, o Japão enfrenta ainda uma clara redução no consumo interno. Os dois são os motores da economia japonesa.
Um grupo de 20 economistas ouvido pelo jornal Nikkei havia previsto, em média, uma queda de 16% do PIB anual ao final do primeiro trimestre de 2009.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u568512.shtml

domingo, 17 de maio de 2009

''Nosso planeta nossa casa''





Trailer de "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa". O documentário mostra que em algumas poucas décadas, a humanidade interferiu no equilíbrio estabelecido no planeta nos últimos quatro bilhões de anos, e que a humanidade teria somente dez anos para reverter essa situação. "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa" tem estreia mundial prevista para o dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente.







fonte:
http://cinema.uol.com.br/ultnot/multi/2009/05/17/04023468D0892346.jhtm?trailer-de-home--nosso-planeta-nossa-casa-04023468D0892346

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Nova Ordem Mundial

"A ordem internacional da Guerra Fria refletiu-se em um modelo teórico e didático de apreensão do espaço mundial. Esse modelo fundado na subdivisão do globo nos "três mundos" dos livros de geografia apoiava-se em realidades que entraram em colapso.

A nova ordem mundial implica a revisão dos conceitos tradicionais que, por décadas, serviram para explicar a organização geopolítica e geoeconômica do espaço mundial.

O deslocamento da natureza do poder dos arsenais nucleares e convencionais para a eficácia, produtividade e influência das economias constituiu um dos mais notáveis fenômenos que acompanharam a dissolução da ordem da Guerra Fria.

A multipolaridade do poder global substituiu a rígida geometria bipolar do mundo do pós-guerra. A internacionalização dos fluxos de capitais e a integração dos fluxos de capitais e a integração das economias nacionais atingiram um patamar inédito. Como conseqüência, os pólos de poder da nova ordem mundial apresentam contornos supranacionais. Delineiam-se megablocos econômicos organizados em torno das grandes potências do fim do século.
• Na América do Norte, constitui-se a Nafta, polarizada pelos Estados Unidos.
• Na Europa, a Alemanha unificada funciona com eixo de ligação entre o leste e o oeste do continente.
• No Pacífico, o Japão centraliza uma vasta área de influência.
A dissolução do Segundo Mundo expressa na transição para a economia de mercado na antiga União Soviética e Europa oriental suscita questões cujas respostas somente aparecerão nos próximos anos.
A geometria do poder europeu depende ainda do desenvolvimento das relações econômicas e políticas entre a Alemanha unificada e a Rússia pós-comunista. Essas relações podem conduzir ao deslocamento do eixo de poder europeu para o segmento da reta Berlim-Moscou, que se tornaria o sucessor do velho triângulo Londres-Paris-Bonn.
As reformas econômicas chinesas apoiadas sobre o alicerce do poder monolítico comunista - representam uma reorganização radical do espaço do leste asiático. Os crescentes investimentos dos chineses de Formosa, dos coreanos do sul e dos japoneses no território continental da China assinalam a integração de Pequim à esfera econômica polarizada por Tóquio. Os indícios de retomada das relações políticas e diplomáticas entre Japão e China abrem a possibilidade da emergência de um poderoso bloco supranacional asiático.

O Terceiro Mundo funcionou, por muito tempo, como um conceito crucial na reflexão e na prática didática da geografia. Ele representou uma tentativa de cartografar a pobreza, definindo seus contornos em escala global. A nova ordem mundial assinala a fragmentação do Terceiro Mundo em espaços periféricos, que tendem a se integrar marginalmente aos megablocos econômicos.
• Os "Dragões Asiáticos" e os países pobres da Ásia meridional funcionam como áreas de transbordamento dos capitais japoneses.
• A Europa do leste e do sul, bem como a África do norte, associa-se ao núcleo próspero da Europa centro-ocidental.
• A América Latina entrelaça seu destino ao da América do Norte.
A nova ordem mundial ergueu-se sobre uma revolução tecnocientífica que reorganiza o alocamento dos capitais no espaço geográfico. A crise das velhas regiões urbanas e industriais desenvolve-se paralelamente à emergência de eixos de crescimento econômico apoiado em novas tecnologias industriais, nas finanças e nos serviços. Nesse movimento, a pobreza dissemina-se por toda a superfície do globo, avançando sobre as fronteiras do Primeiro Mundo e instalando-se no coração dos Estados Unidos e da Europa ocidental. No mundo todo, microespaços de prosperidade convivem com cinturões envolventes de pobreza e desemprego. Vastas regiões da África Subsaariana, América Latina e Ásia meridional conhecem as tragédias associadas à miséria absoluta. A nova ordem mundial não é mais estável ou segura que a ordem da Guerra Fria. Se o espectro da catástrofe nuclear parece ter sido afastado, novos demônios tomaram-lhe o lugar. A emergência dos nacionalismos e da hostilidade étnica, o ressurgimento do racismo e da xenofobia e a multiplicação dos conflitos localizados evidenciam a componente de instabilidade introduzida pela decadência das velhas super-potências. O século vindouro não promete um mundo melhor para se viver que o século que se encerra".
Magnoli. Demétrio. O Novo Mapa do Mundo. Ed. Moderna, Coleção Polêmica. 1993



http://www.frigoletto.com.br/

segunda-feira, 11 de maio de 2009

H1N1 se dissemina mais facilmente do que gripe comum, diz estudo

WASHINGTON (Reuters) - A nova cepa da gripe H1N1 que matou 56 pessoas no México e foi levada para todo o mundo por viajantes parece ser transmitida com mais facilidade do que a gripe sazonal comum, relataram pesquisadores nesta segunda-feira.
Até 23 mil mexicanos provavelmente foram infectados pelo vírus da doença, que ficou conhecida como gripe suína, relataram Neil Ferguson, do Imperial College London, e seus colegas na revista Science.
Eles também encontraram evidência apoiando a teoria de que o surto teve origem no vilarejo de La Gloria, no Estado de Veracruz.
A equipe internacional de pesquisados verificou o padrão de disseminação da doença e as análises genéticas iniciais do vírus.
"Nossas estimativas sugerem que 23 mil indivíduos (no alcance entre 6 mil e 32 mil) foram infectados no México até o fim de abril, resultando numa proporção de fatalidades (CFR) de 0,4 por cento com base em mortes confirmadas e suspeitas relatadas até aquele momento", escreveram eles.
"Portanto, embora permaneçam incertezas substanciais, a severidade clínica parece menor do que a observada em 1918, mas comparável com a vista em 1957."
A pandemia de 1918 foi a pior do século 20, matando entre 25 milhões e 100 milhões de pessoas, dependendo das estimativas. Foi a primeira vez que apareceu o vírus H1N1. A pandemia de 1957 com o H2N2 matou cerca de 2 milhões de pessoas em todo o mundo. A gripe sazonal mata entre 250 mil e 500 mil pessoas todos os anos.
Observando o padrão em La Gloria, os pesquisadores afirmaram que aparentemente o vírus foi transmitido de pessoa a pessoa por entre 14 e 73 gerações -- significando que uma pessoa infectou outra, que infectou outra, até 73 vezes.
"A transmissibilidade é, portanto, substancialmente maior do que a da gripe sazonal", escreveram eles.
O primeiro caso foi observado em La Gloria em torno de 15 de fevereiro, escreveram, citando relatórios, mas não provas concretas.
Análises genéticas iniciais sugerem que o vírus pode ter infectado alguém pela primeira vez por volta de 12 de janeiro.
Os pesquisadores disseram que outros países tiveram uma oportunidade melhor de estar alerta para o vírus, uma mistura nunca vista anteriormente de vírus da gripe suína da Eurásia e um chamado vírus "recombinante triplo" observado em porcos, que inclui partes de vírus da gripe humana e aviária.
"À medida que a epidemia se dissemina, é provável que a gravidade varie de país para país dependendo dos recursos de saúde pública e das medidas sanitárias adotadas para mitigar o impacto", acrescentaram eles.
O OMS confirmou, no mundo, 4.694 infecções em 30 países com 53 mortes, todas no México, com quatro exceções. Os Estados Unidos apresentam a maioria dos casos fora do México, com 2.618 casos e 3 mortes.
Embora esteja se disseminando por todos os EUA, a OMS disse que o novo vírus H1N1 não mostra sinais de disseminação sustentada entre humanos fora da América do Norte.
http://www.swissinfo.ch/por/noticias/internacional/H1N1_se_dissemina_mais_facilmente_

sábado, 9 de maio de 2009

Cigarro, remédio e energia fazem inflação subir para 0,48% em abril

O aumento pontual do preço de cigarro, remédio e energia provocou uma inflação de 0,48% em abril, mais que o dobro do 0,2% registrado em março, informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se o cigarro fosse excluído do cálculo, a inflação seria de 0,35%.

Os dados se referem ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de preços. A meta do governo é encerrar 2009 com uma inflação anual de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A expectativa de analistas era de que a inflação fosse de 0,45%, segundo mediana de 29 projeções de pesquisa feita pela agência de informações Reuters.

No acumulado de 2009, a taxa está em 1,72%, abaixo dos 2,08% registrados em igual período de 2008; nos últimos 12 meses, a inflação foi de 5,53%, também inferior ao verificado no calendário anterior.

O preço do cigarro saltou 14,71% em abril, com os "aumentos decorrentes da elevação tanto do IPI como do PIS/COFINS, vigentes a partir de 10 de abril", informou o IBGE em comunicado.

Os remédios também contribuíram significativamente para a inflação de abril. Após a liberação do reajuste de 5,9% concedido em 31 de março para determinadas medicações, o preço médio dos remédios subiu 2,89%.

As contas de energia elétrica, que foram reajustadas na maior parte das regiões pesquisadas, subiram 0,87%. O item "serviços pessoais" também contribuiu significativamente para a inflação, com alta dos custos de empregado doméstico (1,83%), cabeleireiro (1,59%), manicure (1,44%) e costureira (1,16%).

(Com informações da Reuters)
http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/05/08/ult4294u2563.jhtm

domingo, 3 de maio de 2009

Virada Cultural levou 4 milhões de pessoas ao centro, diz Kassab

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse neste domingo que a Virada Cultural deste ano levou pelo menos 4 milhões de pessoas ao centro da cidade. O cálculo foi feito pelo prefeito por volta do meio-dia e o número oficial deve sair somente após a último atração, às 18h. Porém, a estimativa já é igual ao público que compareceu em toda a edição do ano passado.

Evento não registra ocorrências graves

"Evidente que nós precisamos aguardar o fim do dia porque tem mais eventos. Mas nós já podemos afirmar que não teremos menos de 4 milhões de pessoas", afirmou o prefeito.

Segundo Kassab, os organizadores da Virada Cultural pensam em realizar as atrações em locais mais afastados do centro porque o público de um evento "emendou" com o de outro. "Ficou um mar de gente", afirmou ao lembrar das imagens aéreas gravadas pela prefeitura ontem à noite.

O prefeito afirmou que o número de "incidentes" registrados foram compatíveis ao público e nenhuma ocorrência "grave" foi registrada. Porém, admitiu que o fechamento da estação República do metrô foi um problema para as pessoas que participaram das atrações. Mas o fechamento foi "totalmente compreensível" pela necessidade das obras de ampliação.

Sujeira

Questionado sobre o excesso de lixo e a reduzida equipe de limpeza nas ruas de São Paulo, o prefeito afirmou que o problema "está sendo solucionado".

"São esses aspectos que, a cada Virada, nós melhoramos. Tudo será fruto de avaliação, seremos muito detalhistas com esses aspectos, porque o que a gente quer é que, a cada ano, seja uma Virada melhor", disse Kassab.

O prefeito nega que haja problemas na limpeza das ruas. "O lixo está sendo recolhido, nós temos essas informações", disse à reportagem.
Veja a programação da Virada Cultural deste domingo em :

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u559879.shtml

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Justiça e Polícia Federal iniciam operação para retirada de não-índios da Raposa/Serra do Sol

Nas primeiras horas da madrugada de hoje (1º) cerca de 300 agentes da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança deram início à operação para a retirada dos não-índios da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol. Sob a supervisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região(TRF-1), desembargador Jirair Meguerian, e de juízes auxiliares, o grupo pretende fazer com que produtores de arroz e agricultores brancos deixem a área o mais rápido possível. O prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a desocupação espontânea encerrou-se ontem (30).

Segundo Meguerian, a força só será efetivamente usada caso haja resistência violenta de algum remanescente. Meguerian conduzirá pessoalmente a retirada de dois pecuaristas idosos - Lawrence Hart e Adolfo Esbell - que passaram a vida na região e se recusam a deixar a área, mas não admite negociar mais com produtores de arroz.

Dois deles - Paulo César Quartiero e Tiaraju Faccio - prometeram ficar em suas fazendas por ainda terem colheitas pendentes, mas já tinham sido comunicados pessoalmente por Meguerian que o governo federal se responsabilizará pela colheita e eventual indenização. A ordem é retirá-los impreterivelmente hoje.

"Não tenho o que falar com pessoas dessas [produtores de arroz], que estão fazendo enfrentamento da decisão judicial. É diferente de uma pessoa de 80 anos, que nasceu lá. E envolve uma questão humanitária", argumentou o desembargador.
Algumas pessoas que terão de sair vivem em áreas de difícil acesso, e a Fundação Nacional do Ìndio (Funai) terá que garantir condições para a retirada de seus pertences.

Os que não concordarem com as indenizações depositadas pela Funai podem ingressar com ações na Justiça Federal para pleitear acréscimo de valores.


A Funai estima que 28 famílias de não-índios ainda estejam na reserva. Dessas, 25 já foram indenizadas e três não terão direito a receber nada, porque as benfeitorias que construíram nas áreas ocupadas foram consideradas de má-fé.

saiba mais em:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/05/01/ult5772u3813.jhtmconstruíram nas áreas ocupadas foram consideradas de má-fé.